A natureza como criação: quando a cidade navegou
DOI:
https://doi.org/10.22456/2179-8001.141917Palavras-chave:
Emergência Climática, Ruína, Sublime, Fotografia, ImagemResumo
Este artigo faz uma reflexão a partir de um conjunto de fotografias como testemunho histórico em respeito à emergência climática. Toma três eixos conceituais: a imagem como testemunho em Didi-Huberman articulado ao sentido de sublime em Kant; o habitar a Terra em Latour e o de intrusão de Gaia em Stengers; a noção de ruína em Simmel. Essa tragédia climática explicita a relação desigual do território, a negligência do governo local e o negacionismo climático, reflexo direto das políticas neoliberais.
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