Registro da informação: consciência, materialidade e código da escrita
DOI:
https://doi.org/10.19132/1808-5245213.235-249Palavras-chave:
Escrita. Códigos de escrita. Materialidades. Ciência da Informação.Resumo
A escrita é uma poderosa invenção de registro e transmissão da Informação que modificou a consciência humana, imprimindo-lhe uma nova consciência histórica ligada a uma concepção linear e vetorial do tempo. Nesse estudo a escrita é analisada a partir das técnicas de registro de Informação (inscri- ção, sobrescriçao e prescrição) a partir dos códigos empregados (pictográficos, alfanuméricos ou binários), sendo cada código ligado a uma concepção de representação (caracteres, tipos e cifras), e inscrito através de diferentes técnicas e cultura material (ferramentas, máquinas e aparelhos). Conclui-se que cada mé- todo de registro está vinculado a um tipo de consciência sobre o mundo, sobre o tempo, sobre as relações sociais e que a mudança em alguns desses aspectos provoca transformações nos demais.Downloads
Referências
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
CAPURRO, Rafael. Epistemologia a Ciência da Informação. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 5., 2003, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: ENANCIB, 2003. Disponível em: <http://www.capurro.de/enancib_p.htm>. Acesso: 15 set. 2015.
CAPURRO, Rafael; HJORLAND, Birger. O conceito de Informação. Perspec-tivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 12, n. 1, p. 148-207, jan./abr. 2007.
DAMÁSIO, António. Em busca de Espinosa. Prazer e dor na ciência dos sentimentos. São Paulo: Cia das Letras, 2004.
CHARTIER, Roger. Os desafios da escrita. São Paulo: UNESP, 2002.
ECO, Umberto; CARRIÈRE, Jean-Claude. Nadie acabará com los libros. Ciu-dad de México: Lumen, 2010.
FLUSSER, Vilém. A escrita. Há futuro para a escrita? São Paulo: Annablume, 2010.
FLUSSER, Vilém. A dúvida. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2009.
FLUSSER, Vilém. O universo das imagens técnicas. Elogio da superficialidade São Paulo: Annablume, 2008.
FLUSSER, Vilém. O mundo codificado: por uma filosofia do design e da comunicação. São Paulo: Cosac Naify, 2007.
GUEDJ, Denis. O teorema do papagaio. São Paulo: Cia das Letras, 2000.
NEGROPONTE, Nicholas. One laptop per child. [2009]. Disponível em: <http://laptop.org/en/>. Acesso em: 30 jun. 2013.
OLIVEIRA, Lizete Dias de. Informação e semiótica. Semeiosis, São Paulo, set. 2011. Disponível em: <http://www.semeiosis.com.br/wp-content/uploads/2011/09/OLIVEIRA-Lizete-Dias-de_Informa%C3%A7%C3%A3o-e-semi%C3%B3tica.pdf>. Acesso em: 15 set. 2015.
PEIRCE, Charles Sanders. Obra filosófica reunida (1867-1893). Ciudad de México: Fondo de Cultura Económica, 2012.
SANTAELLA, Lucia. Corpo e comunicação. Sintoma da cultura. São Paulo: Paulus, 2004.
SACKS, Oliver. O olhar da mente. São Paulo: Cia das Letras, 2010.
SENNET, Richard. O artífice. Rio de Janeiro: Record, 2009.
TAHAN, Malba. Os números governam o mundo: folclore da Matemática. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.
WEINBERGER, David. A nova desordem digital: os novos princípios que estão reinventando os negócios, a educação, a política, a ciência e a cultura. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2015 Lizete Dias de Oliveira

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY 4.0), que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista, como publicar em repositório institucional, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Os artigos são de acesso aberto e uso gratuito. De acordo com a licença, deve-se dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Não é permitido aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.