O catálogo da biblioteca e o linked data
DOI:
https://doi.org/10.19132/1808-5245232.167-185Palavras-chave:
Catálogo. Linked data. Web semântica. Metadados. Estrutura de dados.Resumo
O objetivo do artigo é discorrer sobre as possibilidades de aplicação de conceitos da web semântica, por meio do linked data, no catálogo da biblioteca, favorecendo a troca de informações de forma dinâmica, legível por pessoas e máquinas, com dados estruturados e conectados. O método empregado é de pesquisa exploratória, realizada por meio de levantamento bibliográfico, com seleção de textos que discorrem sobre os catálogos, partindo dos objetivos enunciados por Cutter até a disponibilização dos mesmos na Web; e identificação da web semântica e linked data. Os resultados tomam como base a apresentação do formato Machine-Readable Cataloging (MARC) como elemento que iniciou a descrição em formato legível por máquinas e permitiu o intercâmbio de registros bibliográficos, mostrando-se, contudo, incapaz de satisfazer as necessidades descritivas atuais. A web semântica é apresentada, partindo dos componentes de metadados exemplificados por ferramentas e modelo de dados até o linked data. O Resource Description Framework é apresentado como um modelo de dados que permite a construção da estrutura necessária para a ligação de dados na Web, proporcionando flexibilidade na escolha dos elementos descritivos que são utilizados com recursos bibliográficos. Foram localizadas iniciativas de utilização de linked data em bibliotecas, como a estruturação de vocabulários e nomes de pessoas, identificando resultados em seu emprego. O texto conclui com a análise de ganhos oriundos do uso de linked data nos catálogos das bibliotecas e a necessidade de publicação de dados abertos e interoperáveis pelas instituições, ampliando as possibilidades de novas ligações de dados.Downloads
Referências
BERMÈS, E. Enabling your catalogue for the semantic web. In: CHAMBERS, Sally (Ed.). Catalogue 2.0: the future of library catalogue. Chicago: Neal-Schuman, 2013. p. 117-142.
BERNERS-LEE, T.; HENDLER, J.; LASSILA, O. The semantic web. Scientific American, New York, p. 24-30, May 2001. Disponível em: <https://www.scientificamerican.com/article/the-semantic-web/>. Acesso em: 27 jul. 2016.
COYLE, K. Linked data tools: connecting on the web. Chicago: ALA TechSource, 2012. (Library Technology Reports, v. 48, n. 4).
DBPEDIA. About DBPedia. 2016. Disponível em: <http://wiki.dbpedia.org/about>. Acesso em: 2 nov. 2016.
GEONAMES. About GeoNames. Disponível em: <http://www.geonames.org/about.html>. Acesso em: 2 nov. 2016.
GILLILAND, A. J. Setting the stage. In: BACA, Murtha (Ed.). Introduction to metadata. 2. ed. Los Angeles: J. Paul Getty Trust, 2008. p. 1-19.
LINKED DATA FOR LIBRARIES. Gateway. 2016. Disponível em: <https://www.ld4l.org/>. Acesso em: 11 ago. 2016.
MARCUM, D. A bibliographic framework for the digital age. 2011. Disponível em: <https://www.loc.gov/bibframe/news/framework-103111.html>. Acesso em: 11 ago. 2016.
MEY, E. S. A.; SILVEIRA, N. C. Catalogação no plural. Brasília: Briquet de Lemos, 2009.
MITCHELL, E. T. Library linked data: research and adoption. Chicago: ALA TechSource, 2013. (Library Technology Reports, v. 49, n. 5).
MITCHELL, E. T. Library linked data: early activity and development. Chicago: ALA TechSource, 2016. (Library Technology Reports, v. 52, n. 1).
ORCID. What is ORCID. 2016. Disponível em: <http://orcid.org/about/what-is-orcid/>. Acesso em: 2 nov. 2016.
RESEARCHERID. What is ResearcherID? 2015. Disponível em: <http://www.researcherid.com>. Acesso em: 2 nov. 2016.
SANTAREM SEGUNDO, J. E. Web semântica, dados ligados e dados abertos: uma visão dos desafios do Brasil frente às iniciativas internacionais. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 16., 2015, João Pessoa. Anais... João Pessoa: UFPB, 2015. p. 219-239. Disponível em: <http://inseer.ibict.br/ancib/index.php/tpbci/article/view/207/272>. Acesso em: 31 jul. 2016.
TENNANT, R. MARC must die. Library Journal, New York, p. 26-27, 15 out. 2002. Disponível em: <http://soiscompsfall2007.pbworks.com/f/marc+must+die.pdf >. Acesso em: 31 ago. 2016.
THOMALE, J. Interpreting MARC: where’s the bibliographic data? Code4Lib, [S.l.], n. 11, set. 2010. Disponível em: <http://journal.code4lib.org/articles/3832>. Acesso em: 31 ago. 2016.
WEIBEL, S. Metadata: semantics; structure; syntax. 2008. Disponível em: <http://weibel-lines.typepad.com/weibelines/2008/02/metadata-semant.html>. Acesso em: 31 out. 2016.
WIKIPEDIA. Conjunto de dados. 2016. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Conjunto_de_dados>. Acesso em: 2 nov. 2016.
WIKIPEDIA. SPARQL. 2016. Disponível em: <https://en.wikipedia.org/wiki/SPARQL>. Acesso em: 24 out. 2016.
WORLD WIDE WEB CONSORTIUM. W3C mission. 2016. Disponível em: <https://www.w3.org/Consortium/mission>. Acesso em: 2 nov. 2016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2017 Liliana Giusti Serra, José Eduardo Santarém Segundo

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY 4.0), que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista, como publicar em repositório institucional, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Os artigos são de acesso aberto e uso gratuito. De acordo com a licença, deve-se dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Não é permitido aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.