As regras de Direito do Mar e o espaço internacional: estudo sobre as lutas pelo saber jurídico na ONU
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-5269.82086Palavras-chave:
Multilateralismo, Direito Internacional, Diplomacia, JuristasResumo
Através da análise das negociações diplomáticas sobre o direito do mar na ONU (1973-1982), o artigo analisa a composição das delegações do Brasil, Estados Unidos e França e a atuação de seus membros juristas e de outros profissionais à margem das negociações. Todos encontram-se envoltos numa luta para interpretar as novas regras do direito do mar. Se por um lado, é confirmada a influência do espaço nacional estadunidense sobre a produção desse novo saber jurídico, por outro, identifica-se também a formação de estratégias anti-hegemônicas que se formam no espaço internacional onusiano. Por meio dessas estratégias, os diplomatas dos países periféricos se aliam a produtores menos “nobres” do saber e conseguem introduzir no direito internacional o novo princípio jurídico de “patrimônio comum da humanidade”, contrário aos interesses das maiores potências econômicas da época.Downloads
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Publicado
2018-12-14
Como Citar
Frozel Barros, N. (2018). As regras de Direito do Mar e o espaço internacional: estudo sobre as lutas pelo saber jurídico na ONU. Revista Debates, 12(3), 11–32. https://doi.org/10.22456/1982-5269.82086
Edição
Seção
Dossier