Liberdade, reconhecimento e emancipação – raízes da teoria da justiça de Axel Honneth

Autores

  • Emil A. Sobottka

Palavras-chave:

Teoria do reconhecimento. Liberdade e emancipação. Teoria da Justiça. Axel Honneth.

Resumo

Emancipação tem sido, na teoria crítica da Escola de Frankfurt, o critério normativo último à luz do qual tanto a reconstrução de teorias sociais como a análise de realidades sociais específicas foram avaliadas. Como na Teoria da Ação Comunicativa, de Habermas, houve uma certa restrição ao mundo da vida em detrimento dos subsistemas político-administrativo e econômico, Axel Honneth propôs, em
sua Teoria do Reconhecimento, retomar o projeto de uma teoria crítica que analise todas as dimensões da vida social à luz de critérios éticos imanentes, tendo a emancipação
como horizonte teleológico. Em seu livro O direito da liberdade: esboço de uma eticidade democrática, lançado em junho de 2011, ele desenvolve uma teoria da justiça que, em distinção à tradição em que se insere o autor, coloca a liberdade como o critério ético nas diferentes esferas da vida. O texto analisa as raízes da obra perguntando-se como a questão da emancipação foi relacionada ao propósito de
uma teoria da justiça. Sua atenção está menos voltada para o conteúdo concreto do diagnóstico de época e mais para a proposta metodológica de reconstrução normativa como uma ferramenta para a análise da sociedade.

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Como Citar

A. SOBOTTKA, E. Liberdade, reconhecimento e emancipação – raízes da teoria da justiça de Axel Honneth. Sociologias, [S. l.], v. 15, n. 33, 2013. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/42435. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê - Sociologia da Tradução