A Lei “Anticrime” e a admissibilidade de provas investigativas:

Reflexões com base no justo processo convencional

Autores

  • Vítor Souza Cunha Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

Regras de exclusão de provas, Direito ao confronto, Epistemologia, Justo processo convencional

Resumo

O artigo tem por objetivo analisar a interpretação de que o §3º do artigo 3º-C do Código de Processo Penal, introduzido pela Lei “Anticrime”, é uma regra rígida de inadmissibilidade de provas. Busca-se responder se essa regra rígida de exclusão e proibição de uso de elementos investigativos repetíveis é compatível com os parâmetros convencionais utilizados para se reputar devido o processo penal. A discussão partirá das premissas de que a busca da verdade é o objetivo institucional do processo penal e que o direito ao confronto, fundamento que justifica a exclusão das provas investigativas, tem função epistêmica. Demonstrar-se-á que essa interpretação que defende a exclusão imperativa das provas investigativas não observa a racionalidade epistêmica, uma vez que não é adequada e necessária para atingir os fins pretendidos, o que a torna incompatível com a ideia de justo processo convencional.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Vítor Souza Cunha, Universidade de São Paulo

Doutorando em Processo Penal pela Universidade de São Paulo. Mestre em Direito pela Universidade Católica de Brasília

Referências

ACCATINO, D. Teoría de la prueba: ¿somos todos “racionalistas” ahora? Revus. Revija za ustavno teorijo in filozofijo prava, v. 39, 2019. Disponivel em: <https://journals.openedition.org/revus/5559>. Acesso em: 03 dez 2020.

AMBOS, K.; LIMA, M. P. O processo acusatório e a vedação probatória: perantes as realidades alemã e brasileira: com a perspectiva brasileira já de acordo com a reforma processual de 2008 - Leis 11.689, 11.690 e 11.719. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2009. 81-125 p.

ANDRADE, M. F. Juiz das garantias. Curitiba: Juruá, 2015.

AROCA, J. M. El principio acusatorio entendido como eslogan político. Revista Brasileira de Direito Processual Penal, Porto Alegre, v. 1, n. 1, p. 66-87, 2015. Disponivel em: <http://dx.doi.org/10.22197/rbdpp.v1i1.4>. Acesso em: 27 jul 2018.

BADARÓ, G. H. Direito ao julgamento por juiz imparcial: como assegurar a imparcialidade objetiva do juiz nos sistemas em que não há a função do juiz de garantias. In: BONATO, G. Processo Penal, Constituição e Críticas–Estudos em homenagem ao Prof. Dr. Jacinto Nelson de Miranda Coutinho. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011. p. 343-360.

BADARÓ, G. H. Direito à prova e os limites lógicos de sua admissão: os conceitos de pertinência e relevância. In: KHALED JR, S. H. Sistema penal punitivo: estudos em homenagem ao prof. Aury Lopes Jr. Florianópolis: Empório do Direito, 2015. p. 289-319.

BADARÓ, G. H. Epistemologia judiciária e prova penal. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2019.

BADARÓ, G. H. Juiz das Garantias. In: FILHO, A. M. G.; TORON, A. Z.; BADARÓ, G. H. Código de processo penal comentado [livro eletrônico]. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2020.

BELTRÁN, J. F. La valoración racional de la prueba. Madrid: Marcial Pons, 2007.

BELTRÁN, J. F. Motivación y racionalidade de la prueba. Lima: Grijley, 2016.

BELTRÁN, J. F. El control de la valoración de la prueba en segunda instancia. Journal for Constitutional Theory and Philosophy of Law, v. 33, p. 107, 2017. Disponivel em: <http://journals.openedition.org/revus/4016>. Acesso em: 30 nov 2020.

BOVINO, A. A atividade probatória perante a Corte Interamericana de Direitos Humanos. SUR– Revista Internacional de Direitos Humanos, São Paulo, v. 2, n. 3, 2005. Disponivel em: <https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1806-64452005000200005&script=sci_arttext>. Acesso em: 01 dez 2020.

BRASIL. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei n. 4.205. 2001. Disponível em: < https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=275B66F79FCB 9F495D9304D299B9256D.proposicoesWebExterno1?codteor=544688&filename=Tramitaca o-PL+4205/2001> Acesso em: 30 nov 2020.

CECCONELLO, W. W.; AVILA, G. N. D.; STEIN, L. M. A (ir)repetibilidade da prova penal dependente da memória: uma discussão com base na psicologia do testemunho. Revista Brasileira de Políticas Públicas, v. 8, n. 2, p. 1057-1073, 2018.

CHOUKR, F. H. Garantias Constitucionais na investigação criminal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1995.

CUNHA, V. S. A lei 'Anticrime' e a admissibilidade dos elementos investigativos na fase de instrução: reflexões com base na experiência estrangeira. In: TAVARES, J. P. L. Lei 13.964/2019 na visão de Procuradores da República. Salvador: Editora Juspodivm, 2020. p. 163-187.

DAMASKA, M. Evidentiary Barriers to Conviction and Two Models of Criminal Procedure: A Comparative Study. University of Pennsylvania Law Review, p. 506, 1973. Disponivel em: <https://scholarship.law.upenn.edu/penn_law_review/vol121/iss3/10/>. Acesso em: 27 jul 2018. DEU, T. A. A prova ilícita: um estudo comparado. São Paulo: Marcial Pons, 2014.

ESTRAMPES, M. M. El concepto de prueba ilícita y su tratamiento en el proceso penal. Barcelona: Jose Maria Bosch Editor, 1999.

EU. European Court of Human Rights. Case of Al-Khawaja y Tahery v. The United Kingdom. 2011. Disponível em: < http://hudoc.echr.coe.int/eng?i=001-108072 > Acesso em: 25 set 2019.

EU. Case of Famulyak v. Ukraine. 2011. Disponível em: < HYPERLINK "http://hudoc.echr.coe.int/fre?i=001-57808" http://hudoc.echr.coe.int/fre?i=001-57808 > Acesso em: 02 mar 2021.

EU. Case of Fey v. Austria. 1993. Disponível em: < HYPERLINK "http://hudoc.echr.coe.int/fre?i=001-57808" http://hudoc.echr.coe.int/fre?i=001-57808 > Acesso em: 02 mar 2021.

EU. Case of Kyprianou v. Cyprus. 2005. Disponível em: < http://hudoc.echr.coe.int/eng?i=001-71671 > Acesso em: 02 mar 2021.

EU. Case of Nortier v. The Netherlands. 1993. Disponível em: < http://hudoc.echr.coe.int/fre?i=001-57835 > Acesso em: 02 mar 2021.

EU. Case of Przydział v. Poland. 2016. Disponível em: < http://hudoc.echr.coe.int/fre?i=001-163102> Acesso em: 02 mar 2021.

EU. Case of Sainte-Marie v. France. 1992. Disponível em: < http://hudoc.echr.coe.int/fre?i=001-163102> Acesso em: 02 mar 2021.

EU. Case of Saraiva de Carvalho v. Portugal. 1994. Disponível em: < HYPERLINK "http://echr.ketse.com/doc/15651.89-en-19940422/view/" http://echr.ketse.com/doc/15651.89-en-19940422/view/ > Acesso em: 02 mar 2021.

FENOLL, J. N. La valoracion de la prueba. Madrid: Marcial Pons, 2010.

FERNANDES, A. S. Tipicidade e sucedâneos de prova. In: FERNANDES, A. S.; ALMEIDA, J. R. G.; MORAIS, M. Z. Provas no processo penal - estudo comparado. São Paulo: Saraiva, 2011. p. 13-45.

FIGUEIREDO, D. D. O direito do acusado ao confronto das testemunhas de acusação na produção da prova penal. Dissertação (Mestrado em Direito) - Universidade de Lisboa. Lisboa. 2019.

FRIEDMAN, R. D. The confrontation right. In: BROWN, D. K.; TURNER, J. I.; WEISSER, B. The Oxford handbook of criminal process. New York: Oxford University Press, 2019. p. 865-886.

GOLDMAN, A. Knowledge in a social world. Oxford: Oxford University Press, 1999. GOMES FILHO, A. M. Direito à prova. São Paulo: RT, 1997.

GOMES, A. F. “JUIZ DAS GARANTIAS”: inconsistência científica; mera ideologia – como se só juiz já não fosse garantia. Revista CEJ, Brasília, v. 14, n. 51, p. 98-105, out/dez 2010.

GOMES, D. A. Prova e imediação no Processo Penal. Salvador: Editora JusPodivm, 2016.

GUIRAO, R. A. La devaluación del derecho a la contradicción en la jurisprudencia del TEDH. InDret: Revista para el Análises del Derecho, v. 4, p. 1-15, 2013. Disponivel em: <https://indret.com/wp- content/themes/indret/pdf/1006.pdf>. Acesso em: 02 dez 2020.

HAACK, S. Epistemology Legalized: or, Truth, Justice, and the American Way. American Journal of Jurisprudence, v. 49, p. 43-61, 2004. Disponivel em: <https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=682642>. Acesso em: 28 ago 2019.

JACKSON, J. D.; SUMMERS, S. J. The internationalisation of criminal evidence: beyond the Common Law and Civil Law traditions. Cambridge: Cambridge University Press, 2012.

LAUDAN, L. Truth, Error, and Criminal Law. An Essay in Legal Epistemology. Cambridge: Cambridge university Press, 2006.

LIMA, R. B. Pacote Anticrime: Comentários à Lei nº 13.964/19 - Artigo por Artigo. Salvador: Editora JusPodivm, 2020.

LOPES JR., A. Introdução crítica ao processo penal: fundamentos da instrumentalidade constitucional. 4. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006.

LOPES JR., Sistemas de investigação preliminar no processo penal. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006.

MALAN, D. R. Processo penal de partes: "right of confrontation" na produção da prova oral. Tese (Doutorado em Direito) - Universidade de São Paulo. São Paulo. 2008.

MAZZONI, G. ¿Se puede creer a un testigo? El testimonio y las trampas de la memoria. Madrid: Trotta, 2010.

MELO, M. E. V. Neoinquisitorialismo processual penal e a contaminação do julgador com os atos de investigação: a burla interna no processo penal brasileiro como obstáculo ao contraditório. Revista Brasileira de Direito Processual Penal, Porto Alegre, v. 6, n. 2, p. 951-992, 2020. Disponivel em: <https://doi.org/10.22197/rbdpp.v6i2.314>. Acesso em: 30 nov 2020.

MOREIRA, J. C. B. A Constituição e as provas ilicitamente obtidas. Revista de Processo, São Paulo,

v. 84, p. 144-155, 1996.

MOREIRA, J. C. B. O Processo Penal norte-americano e sua influência. In: MOREIRA, J. C. B. Temas de direito processual - Oitava série. São Paulo: Saraiva, 2004. p. 223-227.

NANCE, D. A. Conditional Pr Conditional Probative Value and the Reconstruction of the F alue and the Reconstruction of the Federal Rules of Evidence. Michigan Law Review, v. 94, n. 2, 1995.

O'BRIAN, W. E. The Right of Confrontation: US and European Perspectives. Law Quarterly Review,

v. 121, p. 481-510, 2005. Disponivel em: <https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=1503966>. Acesso em: 02 dez 2020.

OEA. Corte Intermericana de Direitos Humanos. Caso Castillo Petruzzi y otros vs. Perú. 1999. Disponível em: <https://www.corteidh.or.cr/docs/casos/articulos/seriec_52_esp.pdf > Acesso em: 02 mar 2021.

OEA. Caso Duque vs. Colombia. 2016. Disponível em: < https://www.corteidh.or.cr/docs/casos/articulos/seriec_310_esp.pdf > Acesso em: 02 mar 2021.

OEA. Caso Nórin Catrimán y otros (dirigentes, miembros y activista del pueblo indígena Mapuche) vs. Chile. 2018. Disponível em: < https://www.corteidh.or.cr/docs/casos/articulos/seriec_279_esp.pdf > Acesso em: 02 mar 2021.

OEA. Caso Pollo Rivera y otros vs. Perú. 2016. Disponível em: < https://www.corteidh.or.cr/docs/casos/articulos/seriec_319_esp.pdf > Acesso em: 02 mar 2021.

OEA. Caso San Miguel Sosa y otras vs. Venezuela. 2018. Disponível em: < https://www.corteidh.or.cr/docs/casos/articulos/seriec_348_esp.pdf > Acesso em: 02 mar 2021.

OEA. Caso V.R.P., V.P.C y otros vs. Nicaragua. 2018. Disponível em: < https://www.corteidh.or.cr/docs/casos/articulos/seriec_52_esp.pdf > Acesso em: 02 mar 2021.

OEA. Caso Zegarra Marín vs. Perú. 2017. Disponível em: < https://www.corteidh.or.cr/docs/casos/articulos/seriec_52_esp.pdf > Acesso em: 02 mar 2021.

PEREIRA, F. V. Fundamentos do justo processo penal convencional: as garantias processuais e o valor instrumental do devido processo. Belo Horizonte: D'Plácido, 2020.

PISA, O. Psicologia do testemunho: os riscos na inquirição de crianças. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. 2006.

RAMOS, A. C. Processo internacional de direitos humanos. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

REDMAYNE, M. Confronting Confrontation. LSE law, society and economy working papers, v. 10, 2010. Disponivel em: <http://eprints.lse.ac.uk/32897/>. Acesso em: 03 dez 2020.

RIBEIRO, M. H. M.; SAMPAIO, A. R.; FERREIRA, A. A. A influência dos elementos de informação do inquérito policial na fundamentação da sentença penal condenatória: uma análise das sentenças prolatadas pelas varas criminais de Maceió/AL. Revista Brasileira de Direito Processual Penal, Porto Alegre, v. 6, n. 1, p. 175-210, 2020. Disponivel em <http://www.ibraspp.com.br/revista/index.php/RBDPP/article/view/299>. Acesso em: 30 nov 2020.

RITTER, R. Imparcialidade no processo penal: reflexões a partir da teoria da dissonância cognitiva. São Paulo: Tirant lo Blanch, 2019.

ROVATTI, P. Testigos no disponibles y confrontación: fundamentos epistémicos y no epistémicos.

Quaestio facti. Revista Internacional sobre Razonamiento Probatorio, Madrid, v. 1, p. 31-66, 2020.

SAMPAIO, A. R.; MELO, M. E. V. Cultura Inquisitória e as Falsas Oralidades. Revista Brasileira de Direito Processual Penal, Porto Alegre, v. 3, n. 3, p. 879-905, 2017. Disponivel em: <http://www.ibraspp.com.br/revista/index.php/RBDPP/article/view/95>. Acesso em: 02 dez 2020.

SCALLEN, E. A. Constitutional Dimensions of Hearsay Reform: Toward a Three-Dimensional Confrontation Clause. Minnesota Law Review, v. 76, p. 623-654, 1991. Disponivel em: <https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=1688624>. Acesso em: 02 dez 2020.

SCHÜNEMANN, B. O juiz como um terceiro manipulado no processo penal? Uma confirmação empírica dos efeitos perseverança e correspondência comportamental. In: GRECO, L. Estudos de direito penal, direito processual penal e filosofia do direito. São Paulo: Marcial Pons, 2013. p. 206- 221.

SEIGEL, M. Rationalizing Hearsay: A Proposal for a Best Evidence Hearsay Rule. Boston University Law review, v. 72, p. 893-950, 1992. Disponivel em: <https://scholarship.law.ufl.edu/facultypub/310/>. Acesso em: 04 dez 2020.

STEIN, A. Foundations of evidence law. Oxford: Oxford University Press, 2005.

SIMON-KERR, J. A. Unmasking Demeanor | Arguendo. George Washington Law Review. Arguendo, 2 set. 2020. v. 88, p. 158–174. Disponível em: <https://www.gwlr.org/unmasking-

demeanor/>. Acesso em: 12 abr. 2021.

SUXBERGER, A. H. G. Juiz das garantias: o inquérito policial deve compor os autos do processo? Revista de Doutrina e Jurisprudência, Brasília, v. 111, n. 1, p. 10-27, 2019. Disponivel em: <https://revistajuridica.tjdft.jus.br/index.php/rdj/issue/view/13/showToc>. Acesso em: 30 nov 2020.

SUXBERGER, A. H. G. O juiz das garantias como caso de erro legístico. Revista de Informação Legislativa, Brasília, v. 57, n. 228, p. 93-114, 2020. Disponivel em: <https://www12.senado.leg.br/ril/edicoes/57/228/ril_v57_n228_p93>. Acesso em: 29 nov 2020.

TARUFFO, M. La prueba de los hechos. Tradução de Jordi Ferrer Beltrán. 4. ed. Madrid: Trotta, 2011.

TARUFFO, M. A prova. São Paulo: Marcial Pons, 2014.

TARUFFO, M. La verità nel processo. In: PEREIRA, F. C. Verdade e prova no processo penal: Estudos em homenagem ao professor Michele Taruffo. Brasília: Gazeta Jurídica, 2016. p. 243-260.

TARUFFO, M. Uma simples verdade: o juiz e a construção dos fatos. São Paulo: Marcial Pons, 2016a.

TONINI, P. A prova no processo penal italiano. Tradução de Alexandra Martins e Daniela Mróz. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.

TWINING, W. Rethinking evidence: exploratory essays. New York: Cambridge University Press, 2006.

US. Supreme Court. Caso Crawford v. Washington. 2004. Disponível em: < https://supreme.justia.com/cases/federal/us/541/36/#tab-opinion-1961558 > Acesso em: 20 fev 2021.

US. Supreme Court. Caso Ohio v. Roberts. 1980. Disponível em: < https://supreme.justia.com/cases/federal/us/448/56/#tab-opinion-1953704 > Acesso em: 20 fev 2021.

VIEIRA, M. V. Direito à admissão probatória no processo penal: limites ao seu exercício. Dissertação (Mestrado em Direito) - Universidade de São Paulo. São Paulo. 2017.

VITORELLI, E.; ALMEIDA, J. H. Imparcialidade judicial e psicologia comportamental: há fundamento científico para um juiz de garantias? No prelo: [s.n.], 2020. Disponivel em:

<https://www.researchgate.net/publication/343490365_Imparcialidade_judicial_e_psicologia_comport amental_ha_fundamento_cientifico_para_um_juiz_de_garantias>.

WELLBORN, O. Demeanor. Cornell Law Review, 1 jul. 1991. v. 76, n. 5, p. 1075–1105. Disponível em: <https://scholarship.law.cornell.edu/clr/vol76/iss5/3>.

WINTER, L. B. Princípio da imediação e confrontation: paralelismo, diferenças e tendências na prova testemunhal. In: AMBOS, K.; MALARINO, E. Fundamentos de direito probatório em matéria penal. São Paulo: Tirant lo Blanch, 2020. p. 207-248.

Downloads

Publicado

01-07-2021

Como Citar

CUNHA, V. S. A Lei “Anticrime” e a admissibilidade de provas investigativas: : Reflexões com base no justo processo convencional. Revista Eletrônica de Direito Penal e Política Criminal, [S. l.], v. 9, n. 1, p. 89–120, 2021. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/redppc/article/view/111859. Acesso em: 24 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos