Criar, resistir, escrever: arte, imaginário e engajamento

Autores

  • Florent Gaudez Université Grenoble Alpes

DOI:

https://doi.org/10.1590/15174522-020004805

Palavras-chave:

Imaginário, Arte, Crítica, Criação, Escrita, Resistência

Resumo

Este artigo visa questionar o potencial revolucionário da arte por meio da relação forma/conteúdo dentro da dimensão estética, sob o pressuposto de que, se a revolução reside em um outro mundo, que é vislumbrado antes de ser construído, é importante abordá-la mediante representações mentais que o artista é capaz de trazer à tona, fazendo-as passar do conteúdo à forma. O texto se propõe, particularmente, a analisar o tema da relação entre arte e política com base na posição assumida por Julio Cortázar, na época da revolução cubana, sobre a questão dos modos de engajamento do artista enquanto intelectual latino-americano. Uma postura que ilustra o postulado de Herbert Marcuse, de que o potencial político da arte reside em sua dimensão estética.

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Biografia do Autor

Florent Gaudez, Université Grenoble Alpes

Sócio-antropólogo, é professor de Sociologiada Universidade Pierre-Mendès-France de Grenoble, onde dirige o Laboratório de Sociologia EMC2-LSG (Emotion-Médiation-Culture-Connaissance) e o programa de mestrado MAC2 (Médiation-Art-Culture-Connaissance).

Publicado

2018-08-27

Como Citar

GAUDEZ, F. Criar, resistir, escrever: arte, imaginário e engajamento. Sociologias, [S. l.], v. 20, n. 48, 2018. DOI: 10.1590/15174522-020004805. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/77619. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê - Sociologia da Tradução