A mobilidade internacional acadêmica: características dos percursos de pesquisadores brasileiros
DOI:
https://doi.org/10.1590/15174522-019004413Palavras-chave:
Internacionalização. Mobilidade Acadêmica. Brain Circulation. Pesquisadores Brasileiros.Resumo
Este artigo aborda o tema da internacionalização, discutindo o movimento seguido por estudantes, professores e pesquisadores em direção a instituições universitárias e de pesquisa no exterior, com excepcional competência técnica e infraestrutura de qualidade para a formação pós-graduada e treinamento em pesquisa. São analisados os resultados de um estudo efetuado sobre bolsistas brasileiros da Capes e CNPq, em Ciência da Computação, Física/Astronomia e Economia, para a realização de doutorado pleno, doutorado sanduiche e pós-doutorado nos Estados Unidos, França e Grã-Bretanha, entre 1996 e 2007. Ressaltam-se as evidências de que o Brasil não sofre substantivas perdas de talentos científicos para o exterior, uma vez que o movimento predominante é de circulação, com o retorno ao país após a consecução das atividades propostas. A despeito de os destinos serem ambientes que favorecem o contato com formas diversas de produção do conhecimento, além de propiciarem a familiaridade com outros aspectos relacionados à prática de pesquisa, o local de atuação no Brasil, após o regresso, praticamente, não difere em relação ao padrão nacional, compreendendo-se das instituições propriamente acadêmicas.
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