EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: POSSIBILIDADE OU DESAFIO PARA OS TRABALHADORES DA SAÚDE MENTAL?
DOI:
https://doi.org/10.54909/sp.v2i3.87136Resumo
O presente artigo busca realizar um paralelo entre Educação Permanente em Saúde (EPS) e Política de Saúde Mental. As ações de EPS são possibilidades estratégicas de formação/capacitação dos trabalhadores do Sistema Único de Saúde que podem estimular a maior e melhor qualificação dos profissionais, gestores e usuários dos serviços de saúde mental e, consequentemente, dar mais efetividade às ações de cuidado em saúde mental. O artigo está organizado em dois momentos. O primeiro trata das possibilidades e desafios do cuidado em saúde mental e o segundo argumenta sobre a possibilidade da qualificação do cuidado pela interação entre educação permanente e saúde mental. A EPS no contexto da saúde mental pode garantir aos usuários, profissionais e gestores a desinstitucionalização de determinadas situações de cuidado em saúde mental, bem como o protagonismo dos usuários na perspectiva de garantia de direitos, cidadania e transformação do contexto social ao qual estão inseridos.
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