SOMBRAS NA CORRENTEZA: PERCEPÇÕES GEOGRÁFICAS DA REVOLTA DE 1923, NO ROMANCE DE CYRO MARTINS

Autores

  • Jéferson Soares Morais UFRGS

Resumo

O presente artigo busca tecer reflexões acerca do diálogo entre a Geografia e a Literatura na análise de fenômenos sociais e políticos, sejam históricos ou contemporâneos. Partindo da premissa de que tanto a Geografia quanto a Literatura são maneiras de expressar e ler interpretações da realidade, entendemos que esse diálogo pode enriquecer o entendimento de situações geográficas. Essas reflexões direcionam para o seguinte objetivo: compreender o contexto histórico e geográfico do Rio Grande do Sul durante o conflito conhecido como Revolução Federalista, ocorrido em 1923, a partir da análise geográfica da obra Sombras na Correnteza (1979) de Cyro Martins. Para essa leitura, utilizamos o conceito de território para compreender as relações de poder especializadas no determinado tempo e espaço. A conclusão foi de que o diálogo entre Geografia e Literatura permite uma leitura complexa do fenômeno, pois envolve elementos do cotidiano, narrados através do romance que ajudam a constituir o imaginário geográfico, inclusive se apresentando como uma alternativa interessante para o Ensino de Geografia.

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Biografia do Autor

Jéferson Soares Morais, UFRGS

Licenciado em Geografia pela UFRGS e mestrando em ensino de Geografia pela UFRGS. Educador popular no pré-vestibular popular Dandara dos Palmares.

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Publicado

2023-12-29

Como Citar

Morais, J. S. (2023). SOMBRAS NA CORRENTEZA: PERCEPÇÕES GEOGRÁFICAS DA REVOLTA DE 1923, NO ROMANCE DE CYRO MARTINS. Revista Do Instituto Histórico E Geográfico Do Rio Grande Do Sul, (165). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/revistaihgrgs/article/view/133632