CENTRALIDADE DA GESTÃO DO ESTADO COMO LIMITE DA RAZÃO POLÍTICA OU PARA UMA CRÍTICA DA ADMINISTRAÇÃO POLÍTICA

Autores/as

  • Elcemir Paço Cunha Universidade Federal de Juiz de Fora

Palabras clave:

Administração política. Contradições sociais. Economia capitalista.

Resumen

O artigo discute as considerações centrais da administração política sobre a gestão como objeto central. Argumenta-se que a centralidade da gestão para a administração política não a difere com relação ao chamado mainstream, mantendo a mesma redução dos problemas sociais a um mero problema de gestão. O artigo propõe uma retomada da relação entre a gestão do Estado e as contradições sociais, demonstrando que a gestão do Estado pressupõe e não procura eliminar tais contradições. Ao discutir a propositura da administração política de que seu objeto é a gestão, demonstra-se que o real objeto da gestão do Estado são as contradições sociais que formam sua base. Argumenta-se que, ao assumir o ponto de vista da gestão do Estado, a administração política fica implicada aos limites da razão política (voluntarismo político e impotência da administração), isto é, não apreende corretamente as forças motrizes das mazelas sociais. Propõe-se que administração política precisa expressar na realidade a relação entre Estado e o movimento contraditório da economia capitalista. Nesse sentido, apresentam-se ao final as implicações e os direcionamentos para a pesquisa na área.

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Biografía del autor/a

Elcemir Paço Cunha, Universidade Federal de Juiz de Fora

Departamento de Ciências Administrativas

Programa de Pós-Graduação em Administração

Publicado

2019-08-29

Cómo citar

Paço Cunha, E. (2019). CENTRALIDADE DA GESTÃO DO ESTADO COMO LIMITE DA RAZÃO POLÍTICA OU PARA UMA CRÍTICA DA ADMINISTRAÇÃO POLÍTICA. Revista Electrónica De Administración, 25(2), 150–178. Recuperado a partir de https://seer.ufrgs.br/index.php/read/article/view/89126

Número

Sección

Artículos