PRESSÕES AMBIENTAIS E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS: UMA ANÁLISE DE ORGANIZAÇÕES DO VAREJO FARMACÊUTICO CURITIBANO

Autores

  • Nelson Yudi Hashimoto Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PR / Brasil
  • Valéria Silva da Fonseca Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PR / Brasil

Palavras-chave:

mudança ambiental, resposta estratégica, teoria institucional, isomorfismo mimético, setor de varejo farmacêutico

Resumo

Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa, efetuada com o objetivo de averiguar a influência da expansão da rede de farmácias Nissei na resposta estratégica de farmácias independentes localizadas em Curitiba, PR, no período 1998-2004. O método empregado foi o delineamento de levantamento, do tipo descritivo-interpretativo, com abordagem predominantemente qualitativa. A amostra foi composta por onze farmácias independentes situadas na região central da cidade e pelos estabelecimentos da rede de farmácias Nissei. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas com gerentes da rede de farmácias em exame e de entrevistas estruturadas com proprietários ou gerentes das farmácias independentes, além da consulta a documentos e informativos organizacionais, artigos publicados em jornais, revistas especializadas e páginas da Internet. O tratamento dos dados foi efetuado mediante o uso de técnicas de análise de conteúdo e de análise documental. Verificaram-se as respostas estratégicas pela identificação das ações estratégicas implementadas pelas farmácias independentes no período focalizado e classificação posterior delas com base na tipologia de Oliver (1991). Os resultados revelam que a expansão da rede de farmácias Nissei contribuiu para desencadear o isomorfismo mimético no setor, levando as farmácias independentes a formularem respostas estratégicas de compromisso, esquivança e, sobretudo, aquiescência, com o predomínio da tática de imitação.

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Publicado

2013-04-18

Como Citar

Hashimoto, N. Y., & Silva da Fonseca, V. (2013). PRESSÕES AMBIENTAIS E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS: UMA ANÁLISE DE ORGANIZAÇÕES DO VAREJO FARMACÊUTICO CURITIBANO. Revista Eletrônica De Administração, 15(2), 475–503. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/read/article/view/39077