ENTRE O PADÊ E O INEXPERIENCIÁVEL

EXPERIMENTUM LINGUAE E A POESIA DE EDIMILSON DE ALMEIDA PEREIRA

Autori

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-8915.125595

Abstract

Esse artigo propõe discussões acerca da poesia de Edimilson de Almeida Pereira  estabelecendo um recorte de sua produção, que bebe da fonte das culturas banto e yorubá. Nesse sentido, é uma poesia negra que se inspira na mitologia daqueles povos. Os livros de onde vieram os poemas são: Poesia + (antologia poética 1985-2019) (2019), Poemas para ler com palmas (2017) e Livro de fala (2008). Para lê-los, precisa-se, porém, acessar as epistemologias vindas de África e as entrecruzadas aqui no Brasil. Dessa forma, a base teórica referente à mitologia e a epistemologias negras partiu de Luz (1995), Oliveira (2003; 2007), Ford (1999), Haddock-Lobo (2020), Freitas (2016) e Ribeiro (1996). Tais epistemologias fogem da lógica ocidental, aí Derrida (2014) foi o fulcro teórico, além dos trabalhos de Agamben (2005) e Deleuze e Guattari (2012). Como se trata de uma poesia contemporânea, os trabalhos de Siscar (2010) contextualizaram os poemas de Pereira no aqui-e-agora. É, portanto, na crise que os poemas negros emergem e fluem em um devir da linguagem, evocando uma experiência do inexperienciável.

Downloads

I dati di download non sono ancora disponibili.

Biografia autore

Helano Ribeiro, UFPB

Professo Adjunto de Língua Alemã na UFPB. Doutor em Teoria da Literatura na Universidade Federal de Santa Catarina.

##submission.downloads##

Pubblicato

2022-12-27

Come citare

RIBEIRO, H.; GOMES, J. ENTRE O PADÊ E O INEXPERIENCIÁVEL: EXPERIMENTUM LINGUAE E A POESIA DE EDIMILSON DE ALMEIDA PEREIRA. Organon, Porto Alegre, v. 37, n. 74, 2022. DOI: 10.22456/2238-8915.125595. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/125595. Acesso em: 25 giu. 2025.