MULHERES NA LITERATURA LATINO-AMERICANA

O INVISÍVEL TAMBÉM TEM COR

Auteurs

  • Susane Petinelli Souza Universidade Federal do Espírito Santo - Departamento de Administração

DOI :

https://doi.org/10.22456/2238-8915.125549

Résumé

Este estudo tem como objetivo colocar em evidência a invisibilidade feminina no campo da literatura latino-americana, enfatizando a invisibilidade de mulheres negras. Para isso, será utilizada a perspectiva decolonial, com seus desdobramentos do feminismo decolonial, pois serão considerados os processos de sexualização e racialização originados com as invasões europeias. O acesso à educação também é um aspecto relevante na invisibilização. Dentre várias escritoras latino-americanas mapeadas desde os 1600, optou-se por destacar a primeira romancista negra da América Latina e, logo, do Brasil, Maria Firmina dos Reis, cujo romance Úrsula pode ser considerado uma das obras fundadoras da literatura afro-brasileira. O estudo considerou quatro de suas obras: Úrsula, “A escrava”, “Gupeva” e Cantos à beira mar, sendo possível verificar que sua produção, além de promover o protagonismo de personagens negros escravizados, traz outros aspectos relevantes para a literatura e para a sociedade, as relações patriarcais e raciais. Portanto, é possível afirmar que o invisível também tem cor, pois ainda que, historicamente, as mulheres brancas também tenham sofrido e sofram processos de invisibilização, as mulheres negras e outras mulheres de cor enfrentam maiores dificuldades e acabam sendo ainda mais invisíveis na sociedade e na literatura.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Biographie de l'auteur

Susane Petinelli Souza, Universidade Federal do Espírito Santo - Departamento de Administração

Bacharel em Administração - UFRGS

Mestre em Addministração- UFES

Doutora em Educação - UFES

Departamento de Administração-UFES

Téléchargements

Publiée

2022-12-27

Comment citer

PETINELLI SOUZA, S. MULHERES NA LITERATURA LATINO-AMERICANA : O INVISÍVEL TAMBÉM TEM COR. Organon, Porto Alegre, v. 37, n. 74, 2022. DOI: 10.22456/2238-8915.125549. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/125549. Acesso em: 3 mai. 2025.