FANTASMAS DA INFÂNCIA: CRIANÇA QUEER E (IN)VISIBILIDADE EM PARANORMAN E PLUFT, O FANTASMINHA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-8915.107918

Resumo

Norman e Pluft, personagens do filme e livro ParaNorman e da peça Pluft, o Fantasminha, respectivamente, estão localizados entre o mundo e o além-mundo como alegorias para uma infância fora do padrão. Ao longo das narrativas, eles precisam ser aceitos pelo que compartilham de distinto e não de semelhante, em relação às demais crianças ou familiares. É possível ler Norman, o menino paranormal, como um ser “monstrificado”, pela abjeção com que é compreendido pela comunidade, apesar de não apresentar deformação física. Já Pluft inverte o papel de fantasma, cobrado pela mãe em relação aos humanos que deveria assustar, mas é por estes assustado: um fantasma medroso. Defende-se que, no contexto da infância queer, esses personagens “nasce[m] nessas encruzilhadas metafóricas, como a corporificação de um certo momento cultural – de uma época, de um sentimento e de um lugar” (COHEN, 2000, p. 26), para demostrar que há outros comportamentos possíveis.

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Biografia do Autor

Israel Augusto Moraes de Castro Fritsch, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Jornalista. Doutorando do PPG em Letras da UFRGS.

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Publicado

2021-03-03

Como Citar

FRITSCH, I. A. M. de C. FANTASMAS DA INFÂNCIA: CRIANÇA QUEER E (IN)VISIBILIDADE EM PARANORMAN E PLUFT, O FANTASMINHA. Organon, Porto Alegre, v. 35, n. 69, p. 1–17, 2021. DOI: 10.22456/2238-8915.107918. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/107918. Acesso em: 28 abr. 2025.