A estrutura de formas como feministo e presidento no Português Brasileiro

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-8915.142473

Resumen

O objetivo deste squib é discutir formas nominais inovadoras do tipo feministo e presidento, que, a princípio, parecem realizar o sufixo de gênero masculino -o. Tal realização problematizaria a análise de Schwindt (2011) sobre o sistema de marcação de gênero em português brasileiro, na qual o sufixo de gênero masculino deixaria de ser realizado fonologicamente por imposição de uma hierarquia de restrições morfofonológicas — aos moldes das teorias otimalistas Serialismo Harmônico (McCarthy, 2000) e Optimal Interleaving Theory (Wolf, 2008)  — que favoreceriam sua não realização em detrimento da formação de hiatos entre esse sufixo e as vogais temáticas -e, -o e -a. Neste trabalho, exploraremos duas propostas de análise das formas acima, a saber: (1) a existência de duas gramáticas em competição (seguindo Kroch, 1994), gerando formas com e sem expressão fonológica do sufixo de gênero; e (2) a possibilidade do sufixo -o nas formas acima poder ser, na verdade, de natureza derivacional, relacionada ao significado pejorativo destas palavras.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Heloisa Nogueira Marques , IEL/Unicamp

Graduanda em Linguística na Universidade Estadual de Campinas, é bolsista de Iniciação Científica pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo na área de Sintaxe Histórica.

Karin Camolese Vivanco , Unicamp

Professora do Departamento de Linguística do Instituto de Estudos da Linguagem. Possui doutorado pela Universidade de São Paulo na área de sintaxe.

Publicado

2024-12-20

Cómo citar

NOGUEIRA MARQUES , H.; CAMOLESE VIVANCO , K. A estrutura de formas como feministo e presidento no Português Brasileiro. Organon, Porto Alegre, v. 39, n. 78, 2024. DOI: 10.22456/2238-8915.142473. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/142473. Acesso em: 25 jun. 2025.