Inteligência Artificial, entre maquinações e bricolagens
DOI:
https://doi.org/10.22456/1984-1191.144823Keywords:
Automation; Algorithms; Anthropology; SpellingAbstract
Given the rapid emergence of AI in the uncritical production of images and texts, I discuss the role of anthropology in reflecting on these changes, proposing that fictional writing and poetics have become fundamental spellings in a world that tends toward automation. The discussion also addresses the limitations and prejudices that emerge from algorithmic programming, highlighting how AIs reflect dominant social constructions. Finally, the text suggests that a relationship of mutuality should be fostered with these technologies, recognizing them as devices that can both expand and reduce human agency.
Downloads
References
BATESON, Gregory. Pasos hacia una ecologia de la mente. Argentina: Lumem, 1972.
BEZERRA, Daniele Borges. Confabulações tecnopoéticas: IA e a produção de imaginações compartilhadas. Revista Equatorial. No prelo.
BEIGUELMAN, Giselle. Políticas da Imagem: Vigilância e Resistência na Dadosfera. 2ª ed. Ubu Editora, 2023.
BODEN, Margaret. Inteligência artificial: uma brevíssima introdução. Tradução: Fernando Santos. São Paulo: Editora Unesp, 2020.
COLLINS, Samuel Gerald; DURINGTON, Matheu; GILL, Harjant. Multimodality: An Invitation. American Anthropologist. v. 119, no. 1, 2017. Disponível em: https://anthrosource.onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/aman.12826. Acesso em 20 de jan de 2023.
CRAWFORD, Kate. Atlas da IA: Poder, política e os custos planetários da inteligência artificial . Madri: Capitán Swing, 2021.
DATTATREYAN, Ethiraj Gabriel; MARRERO- GUILLAMO, Isaac. Multimodal anthropologies. Introduction: Multimodal Anthropology and the Politics of Invention. American Anthropologist. Special Series: Multimodal Inventions. v.121, no. 1, 2019. Disponível em: https://anthrosource.onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/aman.13183. Acesso em 20 de jan de 2024.
ESPINOZA, Maria; ARONCZYK, Melissa. Big Data for climate action or climate action for big data? Big Data & Society, v. 8, n.1. 2021. Acesso em out. de 2024.
GEERTZ, Clifford. Estar lá, escrever aqui. Diálogo. São Paulo, v.22, n.3, 1989.
GEERTZ, Clifford. Parte I: Uma Descrição Densa: Por uma Teoria Interpretativa da Cultura. In A Interpretação da Cultura. Rio de Janeiro, LTC, 2008.
HARAWAY, Donna. Manifesto ciborgue: Ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do séc. XX. IN HARAWAY, Donna; KUNZRU, Hari; TOMAZ, Tadeu. Antropologia do ciborgue: as vertigens do pós-humano. Belo Horizonte : Autêntica Editora, 2009.
HARAWAY, Donna. Antropoceno, Capitaloceno, Plantationoceno, Chthuluceno: fazendo parentes. ClimaCom Cultura Científica - pesquisa, jornalismo e arte Ι Ano 3 - N. 5 / Abril de 2016.
HARAWAY, Donna. Quando as espécies se encontram. São Paulo: UBU Editora, 2022.
HARAWAY, Donna. Ficar com o problema. Gerar parentesco no Chthuluceno. 412p.Tradução: Ana Luiza Braga. São Paulo: n-1 edições, 2023.
HINE, Christine. Virtual Ethnography. London: Sage, 2000.
HUI, Yuki. Tecnodiversidade. São Paulo: UBU Editora, 2020.
INGOLD, Tim. Caminhando com dragões In STEIL, Carlos Alberto; CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Cultura, percepção e ambiente: Diálogos com Tim Ingold. São Paulo: Terceiro nome, 2012.
INGOLD, Tim. Repensando o animado, reanimando o pensamento, Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v.7, n.2, 2013. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/EspacoAmerindio/article/view/43552 . Acesso em 08 de jan 2021.
INGOLD, Tim. Linhas: uma breve história. Petrópolis, RJ: Vozes, 2022.
INGOLD, Tim. Correspondencias: Cartas al paisaje, la naturaleza y la tierra. Barcelona (ES): Editorial Gedisa, 2023.
INGOLD, Tim. Estar vivo: ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.
KAUFMAN, Dora; SANTAELLA, Lúcia. O papel dos algoritmos de inteligência artificial nas redes sociais. Revista Famecos. Porto Alegre, v. 27, maio de 2020. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/revistafamecos/article/view/34074 Acesso em 15 de dez 2024.
KOZINETS, Robert. Nethnography: doing ethnographic research online. Communities. 2010. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/319613944_Netnography . Acesso em 10 de mai 2023.
LAPLANTINE, François. Le social et le sensible, introduction à une anthropologie modale. Paris, Téraèdre, 2005, coleção L’anthropologie au coin de la rue, 2005.
LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. Tradução de Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Editora 34, 2019.
LEITÃO, Débora Krischke; GOMES, Laura Graziela. pesquisa etnográfica no Second Life. Cronos. v. 12, n.2, 2011. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/3159. Acesso em 10 de mai 2023.
LEROI-GOURHAN, André. O gesto e a palavra: 2 – memória e ritmos. Lisboa: Edições 70, 1965.
MCLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo: Cultrix, 1969.
MORIN, Edgar. Da cibernética à organização comunicacional (cibernética) In: O método 1: a natureza da natureza. Tradução de Ilana Heineberg. Porto Alegre: Sulina, 2005.
NOBLE, Safiya Umoja. Algoritmos da opressão: como o Google fomenta e lucra com o racismo. Santo André – SP: Rua do Sabão, 2021.
PASQUINELLI, Matteo. Três mil anos de rituais algorítmicos: a emergência da inteligência artificial a partir da computação do espaço. In A Produção do Mundo: Problemas Logísticos e Sítios Críticos. pp. 63-79. Lisboa: Outro Modo Cooperativa Cultural, 2022.
RIFIOTIS, Theophilos. Etnografia no ciberespaço como “repovoamento e explicação”. Revista brasileira de Ciências Sociais. v.31, n.90, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbcsoc/a/M6GkRJnssG5zh65pVBVn7vd/ Acesso em 12 de mai 2023.
SANTAELLA, Lucia. A pós-verdade é verdadeira ou falsa? São Paulo: Estação das letras e cores, 2018.
WANG, Tricia. Por que Big Data precisa de dados densos? A etnografia importa. 2013. Medium. Disponível em: https://medium.com/@triciawang/por-qu%C3%A9-big-data-necesita-thick-data-fbbe11dfb088 Acesso em 14 de out 2024.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 ILUMINURAS

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons do tipo atribuição BY-NC.
O envio dos trabalhos implica a cessão imediata e sem ônus dos direitos de publicação para a revista, a qual é filiada ao sistema Creative Commons, atribuição CC BY-NC (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/). O autor é integralmente responsável pelo conteúdo do artigo e continua a deter todos os direitos autorais para publicações posteriores do mesmo, devendo, se possível, fazer constar a referência à primeira publicação na revista. Esta não se compromete a devolver as contribuições recebidas.
O(s) autor(es) que submete (m) artigos para publicação na revista Iluminuras são legalmente responsáveis pela garantia de que o trabalho não constitui infração de direitos autorais, isentando a Revista Iluminuras quanto a qualquer falha quanto a essa garantia.