UTOPIAS PERFORMÁTICAS, FUTUROS IMPOSSÍVEIS: ESCRITOS SOBRE ATUAIS PERSPECTIVAS DA ARTE DA PERFORMANCE.

Autores

Palavras-chave:

Performance, Utopias, Dissidências, Gênero.

Resumo

Este artigo pretende um estudo sobre as atuais perspectivas da arte da performance, mais especificamente uma perspectiva de corpos dissidentes que tensionam os fazeres e os territórios da linguagem. Partindo da ideia de utopias, radicalidade, fracasso e ações estético-políticas, o texto propõe uma ampliação ao olhar para o caso de alguns artisties atuais e coletivos que acionam esses vetores da arte da performance.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Thigresa Almeida, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Thigresa é pessoa não binária, performer, professora, e+. Graduade em Comunicação das Artes do Corpo (PUC/SP), mestra em Comunicação Social (UERJ), atualmente é doutoranda do Programa em Estudos Contemporâneos das Artes (PPGCA/UFF) - sob orientação de Ricardo Basbaum e Jorge Vasconcellos. Pesquisa as genealogias da arte da performance (as perforcartografias) e as relações [im]possíveis com ações políticas, dissidências/dissonâncias de gênero/estéticas e implicações estético-políticas.

Se interessa pela indisciplina - como crítica à normatividade. À prática da devoração, da fuga, incaptura...

Suas ações - artisticas[políticas] - se dão a partir de objetos cortantes: lâminas, arames farpados, cacos e a palavra. Atualmente investiga ações como artista residente do SomaRumor.

Colabora com os grupos de pesquisa: CAC (UERJ); Juvenália (ESPM); Práticas estético-políticas na arte contemporânea (UFF); e, Sistemas de revezamento plástico-sonoro-discursivo (UFF).

Referências

BEY, H. Imediatismo. 1. ed. São Paulo: Cozinha Experimental e Oficina do Prelo, 2019. 156 p.

BEY, H. TAZ – Zona Autônoma Temporária. São Paulo: Veneta, 2018. 88 p.

CAPELOBO, W; KURY, B. Desejo que sobrevivamos pois já sobrevivemos. Disponível em: https://www.glacedicoes.com/post/desejo-que-sobrevivamos-pois-ja-sobrevivemos-bruna-kury-e-walla-capelobo. Acesso em: 26 abr. 2021.

COHEN, R. Performance como linguagem. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 2011. 177 p.

COSTA, P.; NOGUEIRA, F. De la ‘pornochanchada’ al post-pornoterrismo en Brasil: desde as cangaceiras eróticas al Coletivo Coiote. Disponível em: https://terremoto.mx/revista/from-pornochanchada-to-post-porn-terrorism-in-brazil/. Acesso em: 25 abr. 2021.

HALBERSTAM, J. A arte queer do fracasso. 1. ed. Pernambuco: Cepe, 2020. 258 p.

KURY, B. Manifesto Coletiva Vômito. Disponível em: https://brunakury.weebly.com/coletivavomito.html. Acesso em: 26 abr. 2021.

MUÑOZ, J. E. Utopía Queer: el entonces y allí de la futuridad antinormativa. 1. ed. Buenos Aires: Caja Negra, 2020. 352 p.

Downloads

Publicado

2022-03-23

Como Citar

Almeida, T. (2022). UTOPIAS PERFORMÁTICAS, FUTUROS IMPOSSÍVEIS: ESCRITOS SOBRE ATUAIS PERSPECTIVAS DA ARTE DA PERFORMANCE. Ícone: Revista Brasileira De História Da Arte, 6(7), 66–81. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/icone/article/view/119936

Edição

Seção

Artigos