Escore farmacêutico de gravidade neonatal: proposição de ferramenta para redução de problemas relacionados a medicamentos

Autores

  • Giovanna Webster Negretto Seção de Farmácia Clínica, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre - RS, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-2081-3781
  • Bruno Simas da Rocha Farmácia Clínica, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre - RS, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-4014-9339
  • Janaína Rodrigues Chagas Gonzatti Seção de Gerenciamento e Logística de Medicamentos, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre - RS, Brasil. https://orcid.org/0009-0007-9546-843X
  • Michele Gai Schmidt Farmácia Clínica, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre - RS, Brasil. https://orcid.org/0009-0008-1205-407X

Palavras-chave:

Neonatologia, problemas relacionados a medicamentos, Farmácia Clínica Hospitalar

Resumo

Introdução: A população neonatal é complexa e demanda cuidados específicos, o que corrobora para a proposição de uma ferramenta que otimize o direcionamento das atividades clínicas do farmacêutico. A escassez de estudos sobre o acompanhamento terapêutico em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neo), fomentam a necessidade de literatura que auxilia na priorização dessas atividades.
Objetivo: Proposição de uma ferramenta que auxilie na redução de problemas relacionados a medicamentos através da priorização de atividades do farmacêutico clínico.
Métodos: Estudo piloto realizado na UTI Neo de um hospital terciário incluiu todos recém-nascidos (RN) revisados pelo farmacêutico clínico por seis meses em 2021. O escore classificou os RNs em sete níveis (de C1, condição de saúde mais grave, a C7, menos grave). Os dados foram coletados através de prontuário eletrônico, sendo agrupados utilizando o instrumento adaptado de Martinbiancho et. al, em 2021.
Resultados: 316 RNs foram admitidos no período, e destes, 289 (91,5%) foram revisados pelo farmacêutico, assim como 240 categorizados utilizando a ferramenta de criticidade, gerando 126 intervenções farmacêuticas (IFs). A taxa de intervenções/paciente de bebês classificados no escore C1 (maior criticidade) foi de 1,68, seguida de 2,18 para o C2. A taxa encontrada para RNs classificados como C7 (menor criticidade) foi de 0,24. Os RNs do grupo C1 tiveram maior risco de apresentarem IFs na prescrição médica - Risco relativo (RR) 2,86; (p<0,0001).
Conclusão: O escore proposto demonstrou ser capaz de categorizar os RNs conforme a gravidade, evidenciando aqueles com maior risco de desenvolvimento de Problemas Relacionados a Medicamentos.

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Publicado

20-05-2025

Como Citar

1.
Negretto GW, Rocha BS da, Gonzatti JRC, Schmidt MG. Escore farmacêutico de gravidade neonatal: proposição de ferramenta para redução de problemas relacionados a medicamentos. Clin Biomed Res [Internet]. 20º de maio de 2025 [citado 24º de junho de 2025];45:e135310. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/135310

Edição

Seção

Artigos Originais

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