Prevalência e incidência da hepatite C em pacientes submetidos a transplante renal
Palavras-chave:
Transplantado renal, hepatite C, avaliação serológicaResumo
OBJETIVO: Investigar a prevalência do anti-VHC em 48 receptores renais e seus
respectivos doadores.
PACIENTES E MÉTODOS: Foi coletado sangue dos receptores pré-transplante, 6
meses e 1 ano pós-transplante; e dos doadores, no momento da nefrectomia. As
192 amostras foram conservadas a -20 °C. Os testes anti-VHC utilizados foram
peptídeos sintéticos (UBI) e ELISA de segunda geração (Abbott). Nos pacientes
com positividade ao anti-VHC pelo teste UBI, foi pesquisado o VHC-ARN por reação
em cadeia da polimerase.
RESULTADOS: Onze de 40 receptores foram anti-VHC positivos pelo teste da UBI
e 12 de 48 pelo teste da Abbott pré-transplante. Dezesseis pacientes apresentaram
positividade ao anti-VHC no período de 1 ano pós-operatório. Dois positivaram aos
6 meses e um em 1 ano. Um deles apresentou positividade também ao VHC-ARN.
Nenhum paciente anti-VHC positivo seroconverteu com 1 ano de seguimento.
Verificou-se a presença do VHC-ARN em 50% dos receptores renais. Três de 40
doadores foram anti-VHC positivos pelo teste UBI e 4 de 48 pelo teste Abbott. Dois
doadores apresentaram positividade ao VHC-ARN.
CONCLUSÕES: 1) A prevalência do anti-VHC pré-transplante foi alta, porém a
seroconversão para anti-VHC positivo no seguimento de 1 ano foi baixa; 2) nenhum
paciente anti-VHC positivo seroconverteu; 3) houve manutenção da positividade
ao VHC-ARN demonstrando persistência da replicação viral apesar da
imunossupressão; 4) os doadores anti-VHC positivos, mesmo com a presença do
VHC-ARN não transmitiram a infecção através do enxerto renal no seguimento de
1 ano pós-operatório.
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