Análise histomorfométrica da artéria aorta de ratas submetidas à administração repetida da associação de etinilestradiol e gestodeno

Autores

  • Geovane Ribeiro Santos Departamento de Morfologia e Patologia Básica, Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ) Jundiaí, São Paulo, Brasil. Instituto de Ciências da Saúde, ICS, da Universidade Paulista, UNIP (Campus Jundiaí), Jundiaí, São Paulo, Brasil.
  • Talita Aparecida Lazarini Departamento de Morfologia e Patologia Básica, Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ) Jundiaí, São Paulo, Brasil. Instituto de Ciências da Saúde, ICS, da Universidade Paulista, UNIP (Campus Jundiaí), Jundiaí, São Paulo, Brasil.
  • Jessyca Cristina Ramos Ferreira Departamento de Morfologia e Patologia Básica, Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ) Jundiaí, São Paulo, Brasil. Instituto de Ciências da Saúde, ICS, da Universidade Paulista, UNIP (Campus Jundiaí), Jundiaí, São Paulo, Brasil.
  • Raphael Cruz Seabra Prudente Departamento de Morfologia e Patologia Básica, Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ) Jundiaí, São Paulo, Brasil.
  • Marcelo Rodrigues Cunha Departamento de Morfologia e Patologia Básica, Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ) Jundiaí, São Paulo, Brasil.
  • Clóvis Antônio Lopes Pinto Departamento de Morfologia e Patologia Básica, Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ) Jundiaí, São Paulo, Brasil. Serviço de Anatomia Patológica do Hospital A.C. Camargo, São Paulo, São Paulo, Brasil.

Palavras-chave:

Contraceptivos, fármacos, histoquímica, morfologia, vasos sanguíneos

Resumo

Introdução: Os anticoncepcionais orais vêm sofrendo alterações em suas concentrações de estrogênio e progestogênio, baseando-se no fato de que doses mais baixas estão associadas a menor incidência de alterações metabólicas e de efeitos adversos, como o comprometimento da morfologia e função da artéria aorta. O objetivo deste estudo é avaliar a influência dos anticoncepcionais nas propriedades morfofuncionais da artéria aorta, através do método histoquímico, demonstrando sua utilidade nas análises histopatológicas.

Métodos: Para tanto, foram utilizadas 15 ratas divididas em 3 grupos; Grupo controle (GC), cujos animais não receberam tratamento hormonal; Grupo 2 (G2), onde os animais receberam tratamento diário de 15 µg de etinilestradiol + 60 µg de gestodeno; e Grupo 3 (G3), que recebeu 30 µg de etinilestradiol + 75 µg de gestodeno. Após o tratamento, os animais foram eutanasiados e as artérias retiradas para análise histológica.

Resultados: Os valores encontrados com a técnica de coloração histológica de hematoxilina e eosina (HE), bem como na coloração específica em histoquímica com Alcian Blue, demonstram que no G3, tratados com uma dosagem superior de hormônio, 8% das ratas tem aumento relevante da espessura de suas artérias, ou seja, superior ao G2, que recebeu dosagem menor de hormônio, e GC, o qual não recebeu nenhum tipo de tratamento.

Conclusão: Este estudo demonstra que existem relações entre o espessamento das artérias, de ratas submetidas a dosagens de etinilestradiol e gestodeno, com a grande quantidade de mucopolissacarídeos depositados entre as túnicas das artérias.

Palavras-chave: Contraceptivos; fármacos; histoquímica; morfologia; vasos sanguíneos

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Publicado

2018-07-19

Como Citar

1.
Santos GR, Lazarini TA, Ferreira JCR, Prudente RCS, Cunha MR, Pinto CAL. Análise histomorfométrica da artéria aorta de ratas submetidas à administração repetida da associação de etinilestradiol e gestodeno. Clin Biomed Res [Internet]. 19º de julho de 2018 [citado 28º de março de 2024];38(2). Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/80087