Tratamento medicamentoso do infarto agudo do miocárdio no Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Resumo
OBJETIVO: Determinar a taxa de prescrição de trombolíticos, aspirina, betabloqueadores e inibidores da enzima conversora da angiotensina na fase aguda do
infarto e, no caso dos três últimos fármacos citados, na profilaxia secundária do infarto agudo do miocárdio.
MATERIAIS E MÉTODOS: As taxas de prescrição foram determinadas mediante revisão de prontuários de todos os pacientes que estiveram internados com o
diagnóstico de infarto agudo do miocárdio no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre janeiro de 1996 e fevereiro de 1997.
RESULTADOS: Foram identificados 100 pacientes, com uma idade média de 63 ± 13 anos, 58% homens e 89% brancos. As taxas de prescrição dos fármacos na
fase aguda foram: 41% para trombolíticos, 97% para aspirina, 81% para betabloqueadores e 38% para inibidores da enzima conversora. As taxas de prescrição
na profilaxia secundária foram: 71% para aspirina, 68% para beta-bloqueadores e 45% para inibidores da enzima conversora.
CONCLUSÃO: As taxas de prescrição dos fármacos acima citados ainda encontramse abaixo dos valores ideais, apesar de serem comparáveis às taxas relatadas na literatura.
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