Conciliação medicamentosa na admissão de pacientes transplantados renais em um hospital universitário

Autores

  • Daniela Aparecida Reis Faculdade de Farmácia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre - RS, Brasil.
  • Juliana da Silva Winter Seção de Farmácia Clínica, Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Porto Alegre, RS, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-8946-7197
  • Vera Lúcia Milani Martins Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-4769-3049
  • Diogo Pilger Programa de Pós-Graduação em Assistência Farmacêutica, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.22491/2357-9730.122368

Palavras-chave:

Conciliação medicamentosa, Farmácia Clínica, Transplante renal, Segurança do paciente, Intervenção Farmacêutica

Resumo

Introdução: O presente estudo considerou conciliações medicamentosas realizadas na admissão hospitalar de pacientes transplantados renais e intervenções farmacêuticas decorrentes desse processo.

Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado no período de julho de 2018 a julho de 2019 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram coletadas as características dos pacientes, as conciliações medicamentosas realizadas pelo farmacêutico clínico, as discrepâncias identificadas pelo mesmo (intencionais e não intencionais) e o resultado das intervenções. Os medicamentos foram classificados de acordo com a Anatomic Therapeutic Chemical (ATC).

Resultados: Dos 719 pacientes acompanhados pelo farmacêutico clínico, 175 tiveram a conciliação medicamentosa de admissão realizada, desses, 56 apresentaram discrepâncias não intencionais. Encontramos a média de 2,2 medicamentos
omissos por prescrição com desvio padrão de 1,3 medicamentos. No total, foram realizadas 122 intervenções farmacêuticas, sendo que em 61,5% houve adesão por parte da equipe médica. A classe terapêutica com maior ocorrência (43,4%) de discrepâncias não intencionais foi a que atuava sobre o aparelho cardiovascular. As variáveis observadas foram sexo, número de medicamentos nas intervenções (ambas com associação significativa com a adesão médica), idade, tempo de internação, número de medicamentos na internação e número de medicamentos de uso prévio (estas últimas sem associação significativa com
a adesão médica).

Conclusões: A conciliação medicamentosa previne possíveis erros de medicação, uma vez que a identificação das discrepâncias não intencionais na prescrição médica gera sinalizações que são levadas pelo farmacêutico clínico à equipe
assistente, a fim garantir o uso seguro e correto dos medicamentos durante a internação hospitalar.

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Biografia do Autor

Juliana da Silva Winter, Seção de Farmácia Clínica, Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Porto Alegre, RS, Brasil.

Farmacêutica Clínica do HCPA

Área de atuação Transplante Renal

Mestre em Medicina: Ciêncis Médicas - UFRGS

Doutoranda do PPGASFAR - Faculdade de Farmácia da UFGRS

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Publicado

29-05-2023

Como Citar

1.
Aparecida Reis D, da Silva Winter J, Milani Martins VL, Pilger D. Conciliação medicamentosa na admissão de pacientes transplantados renais em um hospital universitário. Clin Biomed Res [Internet]. 29º de maio de 2023 [citado 28º de agosto de 2025];43(1). Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/122368

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