Interpelações Éticas à Educação Inclusiva

Autores

Palavras-chave:

Ética. Moral, Educação inclusiva, Educação especial, Exclusão

Resumo

Neste artigo propomos analisar criticamente a educação inclusiva enquanto um dispositivo institucional, constituído na intersecção dos discursos jurídico e administrativo, o que lhe confere uma forma normatizante e tecnicista, com prejuízos para os próprios objetivos da inclusão. A interpelação ética - procedimento construído nas fronteiras do discurso psicanalítico e da abordagem filosófica - nos permite interrogar as raízes desse dispositivo, reabrindo vias de tratamento dos impasses da inclusão, vias fechadas pelo regime do dispositivo. A conversão do olhar - engajamento subjetivo na inclusão - e a higiene simbólica - processo de articulação do saber e do conhecimento - aparecem como duas dessas vias reabertas pela interpelação ética.

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Biografia do Autor

Rinaldo Voltolini, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo/SP

Rinaldo Voltolini é psicanalista, mestre e doutor em Psicologia pelo IPUSP, com pós-doutorado em psicogênese e psicopatologia pela Université Paris XIII. É professor e orientador na Faculdade de Educação da USP, editor da revista Estilos da Clínica e coordenador do Laboratório de estudos psicanalíticos da infância e educação (LEPSI). Autor de vários livros e artigos no campo da psicanálise e educação.

Publicado

2019-03-13

Como Citar

Voltolini, R. (2019). Interpelações Éticas à Educação Inclusiva. Educação & Realidade, 44(1). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/84847

Edição

Seção

Educação Especial, Psicanálise e Experiência Democrática