A força do luto, o poder da memória

resistência do migrante ao extremismo e à violência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-5269.141428

Resumo

O presente estudo analisa a vivência do luto como estratégia pedagógica de resistência do sujeito migrante às violências perpetradas pelo Estado e por grupos radicalizados de extrema-direita. A reificação dos sujeitos considerados indesejados e a adoção de uma lógica cinegética a partir da qual o Estado se converte em predador e, os ditos indesejados, em presas, são relacionadas à ascensão da extrema-direita nos últimos decênios. Discutem-se as perspectivas críticas de Theodore Adorno e Paulo Freire para dar suporte à proposta da escrita como trabalho de luto com potencial para, através de uma educação voltada à emancipação, construir a memória, afirmar a identidade e reivindicar a condição humana inalienavelmente digna do sujeito migrante.

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Biografia do Autor

Cibele Cheron, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutora em Ciência Política (UFRGS), professora do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UFRGS. Atua na linha de pesquisa Teoria Política, Democracia e Participação.

Alexandre Anselmo Guilherme, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

PhD em Filosofia (Durham University). Professor dos Programas de Pós-Graduação em Educação e em Filosofia, na Escola de Humanidades, e em Psicologia, na Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS. Líder do Grupo de Pesquisa Educação e Violência (GruPEV).

Pedro Llantada Nunes, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Psicólogo clínico (PUCRS). Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Psicanálise (PUCRS).

Gabriela Fraporti Dall’Agnol, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Graduanda do Curso de Bacharelado em Ciências Sociais (UFRGS).

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Publicado

2024-08-31

Como Citar

Cheron, C., Anselmo Guilherme, A., Llantada Nunes, P., & Fraporti Dall’Agnol, G. (2024). A força do luto, o poder da memória: resistência do migrante ao extremismo e à violência. Revista Debates, 18(2), 24–37. https://doi.org/10.22456/1982-5269.141428