Cineastas, Estado e mercado: a produção de longas-metragens no Rio Grande do Sul

Autores

  • Vitáli Marques Corrêa da Silva

Resumo

O Rio Grande do Sul se apresenta como um estado com alguma relevância na produção cinematográfica nacional, embora bastante atrás do eixo RJ-SP. Ainda assim, ele é o terceiro estado com mais títulos de longasmetragens lançados comercialmente entre 1995 e 2015, com 59 filmes. Neste trabalho, exploro parte de questões que integram minha dissertação em andamento em Antropologia. Nela enfoco realizadores de longas-metragens, visto que sua produção – ao contrário da de curtas – é mais complexa e tende a levar anos até o lançamento do produto final. Para que ela ocorra, é necessária a articulação entre diversos agentes, como diretores, roteiristas, produtores e equipe técnica; distribuidores, financiadores e exibidores; além do Estado por meio de editais e legislações do setor. Nesse sentido, questiono: como ocorrem as relações colaborativas entre os realizadores gaúchos com os agentes culturais, estatais e mercantis? Como os criadores percebem o mercado e o Estado, ao estar fora do eixo central de produção? Como buscam se legitimar enquanto realizadores? Para isso, realizei entrevistas abertas com cineastas gaúchos, de status e gerações distintos, a fim de apreender suas visões sobre a produção cinematográfica e a interface com o Estado e o mercado de bens simbólicos. O trabalho aponta para questões que devem ser aprofundadas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

21-12-2016

Como Citar

DA SILVA, V. M. C. Cineastas, Estado e mercado: a produção de longas-metragens no Rio Grande do Sul. Revista Contraponto, [S. l.], v. 3, n. 2, 2016. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/contraponto/article/view/70257. Acesso em: 29 mar. 2024.