As Escolas de Formação de Praças da Brigada Militar: Direitos Humanos e a socialização secundária.

Autores

  • Geverson Aparício Ferrari

Resumo

Na atualidade do Brasil, os debates que versam sobre Direitos Humanos e aparato policial ganham maior força e evidência nas conversas informais, nas redes sociais, na mídia em geral e, também, nos bancos acadêmicos. Neste contexto, o presente artigo visou saber quais são as práticas e as percepções sobre Direitos Humanos nas escolas de formação de praças no Estado do Rio Grande do Sul. Então, o objeto de estudo são os cursos de formação da Brigada Militar, compostos por soldados e sargentos que estavam em formação nas cidades de Porto Alegre, Santa Maria, Montenegro e Esteio. A metodologia de pesquisa lançou mão de entrevistas abertas e grupos focais, na busca de dados qualitativos. Dessa forma, coletou uma amostra equitativa em cada uma destas escolas. Nelas alunos foram entrevistados e foram realizados grupos focais. Foram aplicadas 83 entrevistas abertas, além de 23 participantes ouvidos com o mesmo roteiro nos grupos focais, totalizando 106 alunos. Além da pesquisa de campo, também foram realizados estudos a partir de referenciais teóricos que ajudaram a compreender o processo de formação a partir de uma ótica sociológica. Ainda, foi possível conhecer a história da corporação com relação ao ensino em sua trajetória a partir da formação iniciada em 1982 e chegando aos dias atuais. Conceituar Direitos Humanos também foi um objetivo alcançado. Com base na pesquisa empírica, e tendo em mente as conceituações acima elencadas, foi possível verificar que considerável parcela dos alunos tem seus Direitos Humanos violados, figurando uma das respostas a pergunta de partida deste estudo, sabendo como são as práticas e as percepções sobre Direitos Humanos nas escolas de formação de soldados e sargentos da Brigada Militar.

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Publicado

27-06-2016

Como Citar

FERRARI, G. A. As Escolas de Formação de Praças da Brigada Militar: Direitos Humanos e a socialização secundária. Revista Contraponto, [S. l.], v. 3, n. 1, 2016. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/contraponto/article/view/65732. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos