
Em 2011, houve um movimento estudantil no Chile. Os estudantes foram às ruas em movimento de articulações de massa para reivindicar educação pública, gratuita e de qualidade no ensino superior. A pesquisa objetivou compreender quais foram os elementos responsáveis para deflagração desse movimento. Assim, foi necessária uma discussão sobre os fenômenos históricos, políticos e sociais que envolveram as questões de educação no Chile, e uma análise das reformas na estrutura, na organização e no financiamento da educação superior chilena, no período histórico de 1973 a 2011. A pesquisa apontou para uma desigualdade de oportunidades no acesso ao ensino superior. Além disso, a investigação demonstrou que o rompimento de um sistema educacional com a participação do Estado em detrimento de outro majoritariamente privado é um mecanismo que incita para as desigualdades sociais e exclusão educacional no Chile.