SAPATILHAS DE PONTA, POLÍTICA E SIGNIFICADOS: UMA RELEITURA DAS BAILARINAS COMO TRADUÇÕES CORPORIFICADAS DE NACIONALISMOS INSPIRADOS NA MODERNIDADE
Resumo
O balé clássico produz sentido com a plateia através de uma estética que é produzida por meio de interseções de discursos de raça, gênero e sexualidade. Os modos de interação específicos desses discursos encontram-se em nacionalismos inspirados na modernidade. Sendo assim, os corpos de bailarinos que produzem, sustentam e perpetuam essa estética permanecem inscritos nesses discursos. Este artigo argumenta que corpos de bailarinos são exatamente isto: traduções corporificadas de nacionalismos inspirados na modernidade. Baseado na ideia de reescrita de Lefevre (1992), o artigo demonstra como balés clássicos se manifestam como reescritas de forças discursivas externas sobre corpos de bailarinos clássicos e mostra também que as estéticas dentro das quais esses corpos se identificam são viabilizadas por entendimentos discursivos de raça, gênero e sexualidade inerentes à modernidade.
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