MULTILATERALISMO E A ONU NA POLÍTICA EXTERNA DA ÁFRICA DO SUL
DOI:
https://doi.org/10.22456/2238-6912.59962Palavras-chave:
Pós-Apartheid, África do Sul, MultilateralismoResumo
A África do Sul pós-Apartheid seguiu uma postura pró-multilateral no mundo - considerando instituições multilaterais como instrumentos cruciais para reforçar sua recém-descoberta imagem de defensora das causas africanas e do sul da África. Desafiar a hegemonia e a dominação das potências ocidentais em particular, os países poderosos em geral, estava no cerne das estratégias multilaterais da África do Sul. Primordial para todos os compromissos multilaterais estava o respeito ao direito internacional e a centralidade das Nações Unidas (ONU), enfatizando a promoção dos direitos humanos, o alívio da dívida externa, paz e estabilidade, um sistema global de comércio equitativo e o desenvolvimento sustentável. Também como prioridade estava a reforma da ONU e as instituições de governança global, incluindo o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI).