A PRESIDÊNCIA INDONÉSIA DO G20 E A DIPLOMACIA DAS POTÊNCIAS MÉDIAS
CONSTRUINDO PONTES ENTRE PAÍSES DESENVOLVIDOS E PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO
DOI:
https://doi.org/10.22456/2238-6912.138192Resumo
A Política Internacional não tem estado imune às transformações causadas pelapandemia de Covid-19, revelando que os padrões de comportamento e as políticas deum país estão inextricavelmente ligados aos seus interesses nacionais e à distribuiçãode poder no sistema internacional. Neste contexto, os países desenvolvidostêm um nível de preparação relativamente mais elevado do que as nações emdesenvolvimento, sejam elas potências médias ou pequenas. Isso inclui a capacidadedos países desenvolvidos de produzir vacinas ao mesmo tempo em que os estadosem desenvolvimento dependem de vacinas importadas. No entanto, a presençade organizações internacionais como o G20, a APEC e a ASEAN, até agora nãoresolveu completamente esta questão. Consequentemente, são necessários esforçospara solucionar estes problemas. Estes esforços exemplificam as características dadiplomacia levada a cabo por potências médias como a Indonésia. Através de umaanálise das agendas prioritárias da Presidência Indonésia do G20, o presente estudodescobriu que a preparação das agendas em questão estava intrinsecamente ligadaaos esforços da Indonésia para construir pontes entre os países desenvolvidos e emdesenvolvimento. Assim, a Indonésia esperava que o G20 pudesse proporcionarvantagens tanto aos países desenvolvidos como aos países em desenvolvimento.Além de empregar o conceito de poder médio como estrutura analítica, esta pesquisafoi conduzida vasculhando a rede de internet em busca de informações relevantes,que foram então analisadas usando o método Corpus-Assisted Discourse Study.