MULTILATERALISMO HÍBRIDO
GREENPEACE NA GOVERNANÇA CLIMÁTICA GLOBAL
DOI:
https://doi.org/10.22456/2238-6912.137996Resumo
O estudo busca explicar os papéis dos atores não estatais nas negociações climáticas internacionais. A existência do Acordo de Paris, em nossa visão, fortalece a arquitetura do multilateralismo híbrido que torna possível encorajar atores não estatais a participar da governança climática global, como o Greenpeace. Com base em pesquisa bibliográfica, este estudo usa abordagens de pesquisa qualitativa. Além disso, utilizamos informações secundárias relevantes para os assuntos abordados nesta pesquisa de publicações acadêmicas e fontes de notícias online. A partir desta pesquisa, descobrimos que três pontos-chave principais, autoridade, legitimidade e eficácia no multilateralismo híbrido explicam melhor o envolvimento do Greenpeace nas negociações climáticas internacionais. Além disso, ao seguir certos indicadores da influência de organizações não governamentais, o Greenpeace é visto como tendo sucesso em influenciar o Protocolo de Kyoto, mas perdeu seu papel em influenciar o Acordo de Paris após a retirada dos Estados Unidos sob a administração de Trump.