Modos de fazer história da educação: pensando a operação historiográfica em temas regionais - Modes to make history of education: a historiographical operation thinking in regional research
Palavras-chave:
Metodologia. Análise documental. Pesquisa em História da Educação. Regional.Resumo
No presente texto estão sistematizadas reflexões produzidas no decurso dos processos de pesquisa que tenho desenvolvido em História da Educação, com ênfase em termas regionais. O objetivo é apresentar pressupostos e alternativas metodológicas que tem orientado a condução das pesquisas, construídas especialmente a partir do vínculo teórico com autores da Nova História, com ênfase, na História Cultural. Restrinjo-me aos documentos escritos e, portanto, à análise documental, para partilhar as dimensões metodológicas que tenho considerado na produção de pesquisas em História da Educação.
Palavras-chave: metodologia, análise documental, pesquisa em história da educação, regional.
MODES TO MAKE HISTORY OF EDUCATION: A HISTORIOGRAPHICAL OPERATION THINKING IN REGIONAL RESEARCH
Abstract
This present paper systematizes produced reflections in the processes course of research that I have developed in the history of education, with a regional emphasis. The goal is to share assumptions and methodological alternatives that has guided the research conduct, especially built from theoretical bond with authors of the New History, with an emphasis in Cultural History. I restrict my view to written documents and, therefore, to the documentary analysis, to share the methodological dimensions that I have considered in the production of my studies de history of education.
Key-words: methodology, documentary analysis, research in the history of education, regional.
MODOS DE HACER HISTORIA DE LA EDUCACIÓN: PENSANDO LA OPERACIÓN HISTORIOGRÁFICA EN INVESTIGACIONES REGIONALES
Resumen
El presente texto sistematiza reflexiones producidas en el transcurso de los procesos de investigación que he desarrollado en historia de la educación, con énfasis regional. El objetivo es compartir presupuestos y alternativas metodológicas que han orientado la conducción de las investigaciones, construidas especialmente a partir del vínculo teórico con autores dela Nueva Historia, con énfasis enla Historia Cultural.Restrinjo mi mirada a los documentos escritos y, por tanto, al análisis documental, para compartir las dimensiones metodológicas que he considerado en la producción de mis estudios en Historia dela Educación.
Palabras-clave: metodología, análisis documental, investigación en historia de la educación, regional.
MODES DE FAIRE DE L’HISTOIRE DE L’ÉDUCATION: PENSANT L’OPÉRATION HISTORIOGRAPHIQUE EN RECHERCHES RÉGIONALES
Résumé
Ce texte ci systématise des réflexions menées au décours des procès de recherche que j’ai développés en histoire de l’éducation, en mettant l’accent sur l’aspect régional. L’objectif est celui de partager des hypothèses et des alternatives méthodologiques qui ont orienté la conduction de la recherche, construites, spécialement, à partir du lien théorique avec des auteurs dela Nouvelle Histoire, en mettant l’accent sur l’Histoire Culturelle. Je borne mon regard aux documents écrits, donc, à l’analyse des documents, pour partager les dimensions méthodologiques que j’ai considérées lors de la production de mes études à Histoire de l´Éducation.
Mots-clé: méthodologie, analyse des documents, recherche en histoire de l’éducation, régional.
Downloads
Referências
ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. A invenção do nordeste e outras artes. São Paulo: Cortez, 2011.
BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
BORGES, Vavy Pacheco. O que é história. São Paulo: Brasiliense, 1994.
BOUTIER, Jean; JULIA, Dominique. Introdução - Em que pensam os historiadores? In: BOUTIER, Jean; JULIA, Dominique (orgs.). Passados recompostos: campos e canteiros da história. Rio de Janeiro: UFRJ/FGV, 1998, p. 21-61.
BRAUDEL, Fernand. Reflexões sobre a história. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
BURKE, Peter. Escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Unesp, 1992.
CERTEAU, Michel de. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano 1: artes do fazer. Petrópolis: Vozes, 1994.
CHARTIER, Roger. À beira da falésia: a história entre certezas e inquietude. Porto Alegre: Ufrgs, 2002.
CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e representações. Rio de Janeiro: Bertrand, 1990.
CHARTIER, Roger. A história ou a leitura do tempo. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
CHARTIER, Roger. Inscrever e apagar: cultura escrita e literatura. São Paulo: Unesp, 2007.
CHARTIER, Roger. Leituras e leitores na França do antigo regime. São Paulo: Unesp, 2004.
CHARTIER, Roger. O mundo como representação. Estudos Avançados, v. 5, n. 11, 1991, p. 173-191.
DUBY, Georges. Diálogos sobre a nova história. Lisboa: Dom Quixote, 1989.
FEBVRE, Lucien. Combates pela história. Lisboa: Presença, 1989.
FIGUEIREDO, Luciano R. História e informática: o uso do computador. In: CARDOSO, Ciro F; VAINFAS, Ronaldo (orgs.). Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997, p. 419-439.
FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004.
FOUCAULT, Michel. Sobre a arqueologia das ciências: resposta ao círculo da epistemologia. In: MOTTA, Manoel Barros da (org.). Arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005, p. 82-118.
GALVÃO, Ana Maria de Oliveira. Problematizando fontes em história da educação. In: Revista Educação e Realidade. Porto Alegre, v. 21, n. 2, 1996, p. 99-118.
GINZBURG, Carlo. O fio e os rastros: verdadeiro, falso, fictício. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
GINZBURG, Carlo. Relações de força: história, retórica, prova. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
JENKINS, Keith. A história repensada. São Paulo: Contexto, 2004.
LE GOFF, Jacques; NORA, Pierre. História: novas abordagens. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1976.
LE GOFF, Jacques; NORA, Pierre. História: novos objetos. Rio de Janeiro: Francisco Alves 1976.
LE GOFF, Jacques; NORA, Pierre. História: novos problemas. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1976.
LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: Unicamp, 1996.
LE GOFF, Jacques; CHARTIER, Roger; REVEL, Jacques. A história nova. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
LOPES, Eliane Marta T.. Fontes documentais e categorias de análise para uma história da educação da mulher. In: Teoria e Educação. Porto Alegre, n. 6, 1992, p. 105-114.
PESAVENTO, Sandra Jatahy. História e história cultural. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
PONTES, Antonio Marciano da Silva. Compêndio de pedagogia (para uso dos alunos da Escola Normal do Rio de Janeiro). Rio de Janeiro: Tipografia da Reforma, 1873.
PROST, Antoine. Doze lições sobre a história. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
RELATÓRIO DO EXERCÍCIO e movimento da aula mista da vila de Caxias apresentado pela professora ao Cidadão Inspetor da 3ª. Região Escolar em 30/10/1897. Fundo Educação e Cultura - 06.02.01. Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami.
REVEL, Jacques. Proposições: ensaios de história e historiografia. Rio de Janeiro: Uerj, 2009.
SAMARA, Eni de Mesquita; TUPY, Ismênia S. S. T. História, documento e metodologia de pesquisa. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Dr. Nietzsche, curriculista - com uma pequena ajuda do professor Deleuze. In: MOREIRA, Antônio Flávio; MACEDO, Elizabeth Fernandes de. Currículo, práticas pedagógicas e identidades. Porto: Porto, 2002, p. 35-52.
TAVARES, Célia Cristina da Silva. História e Informática. In: CARDOSO, Ciro F; VAINFAS, Ronaldo (orgs.). Novos domínios da história. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012, p. 301-317.
VEYNE, Paul. Como se escreve a história e Foucault revoluciona a história. Brasília: UNB, 1998.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
História da Educação utiliza como base para transferência de direitos a licença CreativeCommons BY (creativecommons.org) para periódicos de acesso aberto - Open ArchivesIniciative (OAI), categoria greenroad.
Por acesso aberto entende-se a disponibilização gratuita na Internet, para que os usuários possam ler, fazer download, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou referenciar o texto integral dos documentos, processá-los para indexação, utilizá-los como dados de entrada de programas para softwares, ou usá-los para qualquer outro propósito legal, sem barreira financeira, legal ou técnica.
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença CreativeCommonsAttribution, que permite o compartilhamento do texto com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.