“Bela escola de civismo”: o escotismo como elemento de transformação social no Brasil

Autores

Palavras-chave:

Escotismo, Brasil, Infância e juventude

Resumo

O presente artigo tem por fito analisar a prática do escotismo no Brasil no início do século XX, problematizando como este método de educação extraescolar foi apropriado pelos intelectuais e autoridades políticas para o disciplinamento moral, cívico e físico da infância e juventude, associadas, neste momento, a “grandeza” da nação. Para alcançar o objetivo proposto, fizemos um cruzamento entre a análise das fontes impressas a saber: revistas O Tico-Tico e Ilustração Brasileira, leis e decretos com as contribuições de autores, tais como Foucault (1987), Nagle (2009), Nascimento (2004), Souza (2000, 2018), Nascimento (2008), entre outros. Destarte, constatamos que no Brasil o método de Baden-Powell foi convertido em uma escola de civismo para moldar o comportamento do futuro cidadão da Pátria brasileira.

 

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Biografia do Autor

Andressa Barbosa de Farias Leandro, Universidade Federal da Paraíba

Doutora em Educação pela Universidade Federal da Paraíba (2020), Mestra em História pela Universidade Federal de Campina Grande (2014), Especialista em História do Brasil e da Paraíba pela Faculdade Integrada de Patos (2013) e graduada em História pela Universidade Federal de Campina Grande (2011). Atua nas áreas de História e Educação, desenvolvendo pesquisas relacionadas ao Escotismo, história das instituições Educativas e História das Práticas Educativas.

Jean Carlo de Carvalho Costa, Universidade Federal da Paraíba

Doutor em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco (2003). Estágio Pós-Doutoral Sênior no Instituto de Educação, na área de História da Educação, na Universidade de Lisboa, no biênio 2015/2016, subsidiado pela fundação CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Professor Associado IV, na área de Sociologia da Educação, no Departamento de Fundamentação da Educação (Centro de Educação). É professor pesquisador, habilitado a orientar nos Cursos de Mestrado e Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Educação (Centro de Educação) na Universidade Federal da Paraíba na Linha de História da Educação desde 2008. Coordenador da Linha de História da Educação no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE-UFPB) no biênio 2016-2018 e no triênio 2018-2021. Membro do Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE_UFPB) no Triênio 2018-2021. Membro Titular do CONSEPE (Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão) no biênio 2019-2021. Desenvolve pesquisas sobre História Intelectual e dos Intelectuais, História Conceitual, Teoria e História da Educação. Integra no Diretório do CNPq o HISTED-BR (Grupo de Estudos e Pesquisas História, Sociedade e Educação no Brasil, atuando na Linha História Intelectual e dos Intelectuais, (auto) biografias e Estudos de Gênero, além de também o GHENO (Grupo de Pesquisa História da Educação no Nordeste Oitocentista), constituído por professores dos Programas de Pós-Graduação em Educação e História, ambos na UFPB, bem como o Grupo História das Instituições e dos Intelectuais da Educação no Brasil (PUC-SP). Membro da Sociedade Brasileira de História da Educação (SBHE).

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Publicado

2022-11-01

Como Citar

Leandro, A. B. de F., & Costa, J. C. de C. (2022). “Bela escola de civismo”: o escotismo como elemento de transformação social no Brasil. Revista História Da Educação, 26. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/117627

Edição

Seção

Artigo / Article / Artículo