Imagens e desapagamento da história colonial francesa. Em torno da exposição Argélia 1830-1962 (Paris, Museu do Exército, 2012)
DOI:
https://doi.org/10.22456/2179-8001.98292Palavras-chave:
Argélia colonial. Decolonização. Imagens. Relações franco-argelinas.Resumo
Resumo
A exposição Argélia 1830-1962, realizada no Museu do Exército (Paris, França), em 2012, por ocasião do cinquentenário do fim da guerra da Argélia, permitiu refletir sobre o papel das imagens na reconfiguração da história das relações franco-argelinas. Para a instituição militar, e para os três curadores da exposição (incluindo o autor destas linhas), tratava-se de “libertar” o tratamento público destes 132 anos de história para construir pontes atuais entre os antigos protagonistas da história colonial e seus contemporâneos, e entre as duas margens do Mediterrâneo. Pela primeira vez, uma instituição nacional francesa encarava a colonização da Argélia como um todo, entre 1830 e 1962, procurando não omitir nada – especialmente a violência inerente à colonização.
Résumé
L'exposition Algérie 1830-1962, qui s'est tenue au Musée de l'Armée (Paris, France) en 2012 à l'occasion du cinquantenaire de la fin de la guerre d'Algérie, a été l'occasion d'une réflexion sur le rôle des images dans une reconfiguration de l'histoire des relations franco-algériennes. Il s'agissait pour l'institution militaire, et pour les trois commissaires de l'exposition (dont l'auteur de ces lignes), de « libérer » le traitement public de ces 132 ans d'histoire pour lancer des ponts entre les anciens acteurs de l'histoire coloniale et leurs contemporains, et entre les deux côtés de la Méditerranée aujourd'hui. Pour la première fois, une institution nationale française prenait à bras le corps la colonisation de l'Algérie comme un tout, entre 1830 et 1962, en tâchant de ne rien omettre - en particulier la violence inhérente à la colonisation.
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