A potência do precário nas imagens testemunho
DOI:
https://doi.org/10.22456/2179-8001.137035Palabras clave:
Desaparecimento, Fotografia, Imagem, Precariedade, TestemunhoResumen
Em agosto de 1944, um grupo de Sonderkommando de Auschwitz conseguiu realizar clandestinamente quatro fotografias do processo de extermínio. Confusas e pouco claras, sob as perspectivas de certas convenções de verdade, do ethos da imagem-evidência e as exigências do cidadão-espectador moderno e contemporâneo, essas são imagens precárias. Essa precariedade está presente também nos desenhos de vítimas dos Lager ou das prisões clandestinas das ditaduras latino-americanas. Entretanto, é necessário olhar e pensar essas precariedades pois é nelas que se sublimam a resiliência contra o apagamento, a urgência do testemunho e a tentativa de lidar com o incomensurável.
Descargas
Citas
BRODSKY, Marcelo; PANTOJA, Julio (orgs.). Body politics: Políticas del cuerpo en la fotografía latinoamericana. Buenos Aires: La marca editora, 2009.
CATERBETTI, Jorge (org.). Jorge Julio López: memoria escrita. Buenos Aires: Marea, 2012.
CURTIN, Brian. Imaging atrocity. In: VANN NATH tribute / Vann Nath Homage. Catálogo da exposição. Phnom Penh: Bophana Audiovisual Centre, 2013. p. 48-50.
DEBRAY, Régis. Vida e morte da imagem: uma história do olhar no Ocidente. Petrópolis: Editora Vozes, 1994.
DIDI-HUBERMAN, Georges. Imágenes pese a todo: memoria visual del Holocausto. Madrid: Paidós, 2004.
GALLO DE MORAES, Eurema; PERRONE, Claudia. Do trauma ao testemunho: caminho possível de subjetivação. In: SIGMUND Freud Associação Psicanalítica (org.). Clínicas do testemunho: reparação psíquica e construção de memórias. Porto Alegre: Criação humana, 2014. p. 31-46.
GENÉ, Marcela. Arte para no olvidar. In: CATERBETTI, Jorge (org.). Jorge Julio López: memoria escrita. Buenos Aires: Marea, 2012.
LEVI, Primo. Los hundidos y los salvados. Buenos Aires: Ariel, 2015.
MONTERO, Rodrigo. Entre o necessário e o impossível: o testemunho, o gesto de arte e os buracos negros. 2021. Tese (Doutorado em Artes Visuais – História, teoria e crítica da arte) – Instituto de Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2021. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/220415/001124823.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: maio 2022.
EN, Nhem; DOUNG, Dara. Nhem Em: the khmer rouge’s photographer at S-21. Under the khmer rouge genocide. Phnom Penh: Nhem En Personal Memoir, 2014.
NICHANIAN, Marc. La perversión historiographique: une réflexion arménienne. Paris: Lignes & Manifestes, 2006.
NIEVEN, Douglas; RILEY, Chris. The killing fields. Santa Fe: Twin Palms, 1996.
O FILHO de Saul. Diretor: László Nemes. Produtores: Gábor Sipos e Gábor Rajna. Hungria: Laokoon Filmgroup, 2015. 1 filme (107 min).
POLLOCK, Griselda. Sin olvidar África: dialécticas de atender / desatender, de ver /negar, de saber / entender en la posición del espectador ante la obra de Alfredo Jaar. In: JAAR, Alfredo (org.). La política de las imágenes. Santiago de Chile: Ediciones Metales pesados, 2008. p. 91-131.
RANCIÈRE, Jaques. El teatro de imágenes. In: JAAR, Alfredo (org.). La política de las imágenes. Santiago de Chile: Ediciones Metales pesados, 2008. p. 69-89.
RICHARD, Lionel. L’art e la guerre: les artistes confrontés à la Seconde Guerre mondiale. Paris: Flammarion, 1995.
SUJO, Glenn. Legacies of silence: the visual arts and Holocaust memory. Londres: Philip Wilson Publishers, 2001.
TAGG, John. Un medio de vigilancia: la fotografía como prueba jurídica. In: TAGG, John. El peso de la representación. Barcelona: Gustavo Gili, 2005. p. 89-133.
Archivos adicionales
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Categorías
Licencia
Derechos de autor 2023 Rodrigo Montero

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0).
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista, como publicar em repositório institucional, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista, quando for o caso.
Os artigos são de acesso aberto e uso gratuito, com atribuições próprias em atividades educacionais, de pesquisa e não comerciais.