La Vie Qui S’Estompe (2021)

Abstract

O presente ensaio visual consiste em experimentações e desdobramentos sobre o material para uma exposição homônima, sobre o esvaziamento da vida dos espaços urbanos. Em uma ação contínua desde 2019, a partir de sua fotografia e manipulação digital, o artista subtrai fragmentos imagéticos de áreas da cidade, as quais recebem menos ou mínimos recursos, sofrendo (pel)a ação hegemônico-econômica, a qual é detentora dos mesmos. Dessarte, ambos os lados da moeda são captados digitalmente - de um ponto de vista crítico, tendo a ubíqua imagem da palmeira como índice das ações verticais e de jacobice -, adicionando e evidenciando os esvaziamentos decorrentes do distanciamento social, o qual começa pela conotação pandêmica deste termo e segue como apenas pura e simples acepção de pessoas, estriamento da urbe, enquanto a incívil grei alheada segue a naturalização do impensável.

Abstract
This visual essay consists of experiments and developments on the material for a namesake exhibition about the emptying of life in urban spaces. In a continuous action since 2019, based on his photography and digital manipulation, the artist subtracts image fragments from areas of the city that receive fewer or minimal resources, suffering through the hegemonic-economic action that holds them. Thus, both sides of the coin are captured digitally—from a critical point of view, with the ubiquitous image of the palm tree as an index of vertical actions and hypocrisy—adding and highlighting the emptiness resulting from social distancing, which begins with the pandemic connotation of this term and continues as just a pure and simple meaning of people, the striation of the city, while the alienated uncivil flock follows the naturalization of the unthinkable.