Pequenos gestos, memórias disruptivas: revolver o passado, reescrever o presente, transformar o futuro
DOI:
https://doi.org/10.22456/2179-8001.104153Palabras clave:
Curadoria. Decolonizar o museu. Coleção de arte. Arte brasileira. MAC-PR.Resumen
Considerando a prática curatorial como um espaço de poder e de disputas narrativas, apresento um relato crítico sobre o processo curatorial que culminou na exposição Pequenos gestos: memórias disruptivas,realizada entre outubro de 2019 e abril de 2020, no MAC-PR em Curitiba. Nesse sentido, reflito sobre os desafios, as possibilidades, os impasses e os limites de uma prática curatorial comprometida com os processos de decolonização do museu diante de uma coleção, constituída ao longo de quase cinco décadas, que conta com mais de 1.800 obras, majoritariamente de artistas – homens brancos – da região sul/sudeste.
Abstract
Considering curatorial practice as a place of power and narratives dispu-te, we present a critical account of the curatorial process that culminated in the exhibition Small gestures: disruptive memories, held between October 2019 and April 2020, at MAC-PR at Curitiba. In this sense, we are interested in reflecting on what were the challenges, the possibilities, the impasses and the limits of a curatorial practice committed to the museum’s decolonization processes in the face of a collection created over almost five decades and which has more than 1,800 works, mostly by artists, whites man, from the south / southeast region.
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