Do moderno ao contemporâneo, o boi insiste em manter-se personagem da obra de arte sul-mato-grossense
DOI:
https://doi.org/10.22456/2179-8001.62311Palavras-chave:
Mato Grosso do Sul. Cultura local. Bovinocultura. Humberto Espíndola. Artes plásticas. Contemporaneidade.Resumo
O estado de Mato Grosso do Sul, Brasil, foi instituído geográfico e politicamente a partir da divisão do estado de Mato Grosso em 1977. O novo estado assumiu o título de maior produtor de gado leiteiro e de corte da América Latina. De lá para cá, várias temáticas artísticas foram abordadas pela produção de arte local, como se fez em toda a América Latina: as produções artístico-culturais voltam os olhares para os seus interiores culturais. Do período da divisão dos estados, prevaleceu-se, corriqueiramente, como temática mais expressiva das produções em artes, a bovinocultura. Os bois são conservados nessa produção, amparados tanto pelo poder público quanto pela crítica especializada cooptada por este poder, que mantêm ressonâncias na produção artística sul-mato-grossense. Chifres, couros, iconografias, marcas a ferro quente permeiam as obras realizadas por artistas nascidos e radicados no estado. Este artigo visa a investigar criticamente a recorrência na produção artística entre os anos de 1977 até 2010, intervalo que caracteriza o estado de Mato Grosso do Sul como uma entidade artístico-cultural particular integrante do conjunto nacional, rastreando a forma como a “paisagem” pantaneira do boi ainda vem se mantendo como “relevo artístico” para representar o estado. Valendo-nos dos conceitos de Belo de Charles Baudelaire, bem como do Ensaio como forma de Theodor W. Adorno, entre outros, o trabalho procurará dissertar sobre a atual situação artística do Mato Grosso do Sul (pós-divisão). Ou seja, o porquê da insistência do boi nas artes plásticas do estado.Downloads
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Publicado
2016-05-01
Como Citar
Bessa-Oliveira, M. A., & Nolasco, E. C. (2016). Do moderno ao contemporâneo, o boi insiste em manter-se personagem da obra de arte sul-mato-grossense. PORTO ARTE: Revista De Artes Visuais, 20(34). https://doi.org/10.22456/2179-8001.62311
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