O México na política externa brasileira de 2000 a 2012: entre o poder compartilhado e a competição
DOI:
https://doi.org/10.22456/2178-8839.67211Palavras-chave:
Política Externa Brasileira, Política Externa Mexicana, Integração RegionalResumo
Durante os governos de Cardoso II, Lula e Dilma, a política externa brasileira teve como eixo de atuação destacado a construção de uma integração regional que privilegiava a América do Sul em detrimento de uma integração entre toda a América Latina. Em um esforço de institucionalizar o projeto regional, o Brasil organizou, em 2000, a I Cúpula Sul-Americana, que evoluiu nos anos seguintes, também sob seu empenho, para o nascimento e a operacionalização da UNASUL. Uma das implicações claras desse projeto era a marginalização do México em relação à América do Sul. O artigo procura expor como a política externa brasileira lidou com esse país latino-americano desde 2000 até 2012, ano que viu o lançamento da Aliança do Pacífico contrariar aquela marginalização ao colocar o México em uma aliança com outros países sul-americanos. Verificou-se, no plano bilateral, um discurso diplomático que enfatizava a divisão da América Latina em duas partes e, no plano multilateral, negações de apoio a candidatos mexicanos para cargos de direção em importantes organismos internacionais. Nos dois cenários, foi marcante o uso de mecanismos institucionais para delimitar as disputas de inserção internacional entre os dois países.
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