OS ARTEFATOS DA CONTABILIDADE GERENCIAL E O CICLO DE VIDA ORGANIZACIONAL

Autores

  • Renata Rouquayrol Assunção Universidade Federal do Ceará
  • Márcia Martins Mendes de Luca Universidade Federal do Ceará
  • Alessandra Carvalho de Vasconcelos Universidade Federal do Ceará
  • Vanessa Ingrid da Costa Cardoso Universidade Federal do Ceará

Palavras-chave:

Artefatos da contabilidade gerencial. Evidenciação. Ciclo de vida organizacional. Teoria contingencial.

Resumo

O presente estudo tem como objetivo geral analisar a relação entre os artefatos da contabilidade gerencial evidenciados pelas maiores empresas de capital aberto no Brasil e as características do sistema de controle do ciclo de vida do modelo de Greiner, apresentado em seu estudo intitulado Evolution and revolution as organizations grow (1998). Trata-se de uma pesquisa exploratória desenvolvida por meio de um levantamento de dados secundários junto às demonstrações financeiras padronizadas e relatórios anuais de 2010, reunindo uma amostra de 98 empresas participantes do ranking das maiores companhias abertas da revista Exame Melhores e Maiores, edição 2011. Quanto aos resultados, dentre os artefatos tradicionais mais evidenciados pelas empresas, destacam-se o valor presente e o orçamento, enquanto que, em relação aos artefatos modernos, destaca-se o planejamento estratégico. Verifica-se uma maior evidenciação dos artefatos tradicionais no grupo de empresas mais jovens (até 25 anos) do que no restante da amostra. Em relação aos artefatos modernos, o grupo de empresas com mais de 25 anos evidencia quase 50% a mais de ferramentas, sugerindo que o seu uso ocorre com maior frequência nos estágios mais evoluídos em que se encontram as empresas. Os resultados da análise do coeficiente de correlação de Spearman demonstram que há correlação positiva entre a idade e a evidenciação de artefatos. Quanto ao tamanho, medido pelo ativo total, foi possível constatar uma correlação significante e positiva apenas com a evidenciação de artefatos modernos, corroborando, em linhas gerais, os pressupostos da teoria contingencial.

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Biografia do Autor

Renata Rouquayrol Assunção, Universidade Federal do Ceará

Mestranda em Administração e Controladoria pela Universidade Federal do Ceará (UFC)

Márcia Martins Mendes de Luca, Universidade Federal do Ceará

Doutora em Controladoria e Contabilidade pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (USP) e Professora do Programa de Pós-Graduação em Administração e Controladoria da Universidade Federal do Ceará (UFC)

Alessandra Carvalho de Vasconcelos, Universidade Federal do Ceará

Doutora em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Professora do Programa de Pós-Graduação em Administração e Controladoria da Universidade Federal do Ceará (UFC)

Vanessa Ingrid da Costa Cardoso, Universidade Federal do Ceará

Mestranda em Administração e Controladoria pela Universidade Federal do Ceará (UFC)

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Publicado

2015-02-05

Como Citar

ASSUNÇÃO, R. R.; LUCA, M. M. M. de; VASCONCELOS, A. C. de; CARDOSO, V. I. da C. OS ARTEFATOS DA CONTABILIDADE GERENCIAL E O CICLO DE VIDA ORGANIZACIONAL. ConTexto - Contabilidade em Texto, Porto Alegre, v. 14, n. 28, 2015. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/ConTexto/article/view/40956. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos