A longa crise da educação: um problema de colonialidade

Autores

  • João Paulo Buchholz UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.22456/2595-4377.50544

Palavras-chave:

Ensino, História, Decolonialidade, Interculturalidade

Resumo

O presente trabalho pretende divagar sobre os problemas que a escola pública, a história e o seu ensino vem enfrentando, por meio de uma perspectiva de análise situada desde Nuestra América: o pensamento decolonial. Problematizando a Colonialidade que existe e persiste em nossas estruturas, como a escola, a universidade e, até mesmo, os intelectuais, este trabalho pretende discutir sobre o desajuste que há entre as realidades latino-americanas e os corpos teóricos que a interpretam. Por conta disso, este artigo propõe a interculturalidade como ferramenta fundamental para fazer emergir alternativas para os problemas latino-americanos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

João Paulo Buchholz, UFRGS

Graduando em História - Licenciatura UFRGS. Membro do Grupo de Estudos Elisée Reclus América Latina.

Referências

BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito de história. In: Obras Escolhidas: magia e técnica, arte e política. Ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 2012. v.1.

BORGES, Jorge Luis. Discución. Buenos Aires: Debolsillo, 2012.

CASTRO-GÓMEZ, Santiago. Decolonizar la universidad: la hybris del punto cero y el diálogo de saberes. In: CASTRO-GOMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón (orgs). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Iesco-Pensar-Siglo del Hombre Editores, 2007. p. 79-91.

CASTRO-GOMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón (orgs). El giro decolonial: Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Iesco-Pensar-Siglo del Hombre Editores, 2007.

FABIAN, Johannes. Time and the Other. New York: Columbia University Press, 1983.

GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. 9.ed. Porto Alegre: L&PM, 2002.

MARCOS, Subcomandante Insurgente. Nem o centro nem a periferia: sobre cores, calendários e geografias. Porto Alegre: Deriva, 2008.

MALDONADO-TORRES, Nelson. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In: CASTRO-GOMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón (orgs). El giro decolonial: Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Iesco-Pensar-Siglo del Hombre Editores, 2007. p. 127-167.

MIGNOLO, Walter. Historias locales-diseños globales: colonialidad, conocimientos subalternos y pensamiento fronterizo. Madrid: Akal, 2003.

QUIJANO, Aníbal. Que tal raza!. In: ALAI: América Latina en movimeinto. 2000. Disponível em: <http://alainet.org/active/929>. Acesso em: 17 maio 2015.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do Poder, Eurocentrismo e América Latina. In: Colonialidade do Saber: eurocentrismo e ciências sociais, Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005. (Colección Sur Sur).

SARANGO, Luis Fernando. Cultura, latinoamericanidade e pensamento descolonial. Porto Alegre: UFRGS, 2014. (Comunicação oral).

WALSH, Catherine. ¿Son posibles unas ciencias sociales/culturales otras?: reflexiones en torno a las epistemologías decoloniales. Nómadas, n. 26, p. 102-113, 2007. Disponível em: <http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=105115241011>. Acesso em: 16 abr. 2015.

Downloads

Publicado

09-08-2015

Como Citar

BUCHHOLZ, J. P. A longa crise da educação: um problema de colonialidade. Cadernos do Aplicação, Porto Alegre, v. 28, 2015. DOI: 10.22456/2595-4377.50544. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/CadernosdoAplicacao/article/view/50544. Acesso em: 28 mar. 2024.