Possibilidade para uma educação física antirracista por meio do futebol

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22456/2595-4377.142225

Palavras-chave:

Futebol, Racismo, Educação física escolar, Perspectiva progressista, Intervenção pedagógica

Resumo

Esta pesquisa narra o desenvolvimento de uma intervenção pedagógica para promover uma educação física antirracista por meio do futebol. Tem como objetivos: analisar a implementação de uma proposta de intervenção pedagógica na educação física escolar, problematizando as manifestações racistas no futebol; conhecer as percepções dos estudantes sobre racismo e futebol e combater o racismo nas aulas de educação física mediante conscientização dos alunos acerca de suas manifestações. A metodologia da pesquisa foi qualitativa e participante. A intervenção aconteceu em uma turma de 8° ano de uma escola pública municipal de Fortaleza-CE e se baseou em uma Perspectiva Progressista. Como resultado da pesquisa, percebeu-se que a problematização do racismo por meio do futebol serviu para atrair a atenção e propiciar uma maior aceitação dos estudantes em discutir uma temática tão sensível. Durante a intervenção, foi registrada uma diminuição no emprego de termos racistas e que, quando estes aconteceram, foram prontamente rechaçados pela turma, demonstrando conscientização.

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Biografia do Autor

Ytalo Silva Lemos, Prefeitura Municipal de Fortaleza

Mestre em Educação Física pelo Programa de Mestrado Profissional m Educação Física em Rede Nacional (ProEF) Polo UFC. Graduado em Educação Física pela Universidade Federal do Ceará. Professor efetivo no município de Fortaleza-CE.

Eduardo Vinícius Mota e Silva, Universidade Federal do Ceará

Possui graduação em Educação Física pela ESEF de Jundiaí (1996), mestrado em Ciências da Motricidade (2002) e doutorado em Desenvolvimento Humano e Tecnologia, ambos, pela UNESP - Rio Claro (2016). Atualmente é Professor Adjunto, em regime de dedicação exclusiva, do Instituto de Educação Física e Esportes da Universidade Federal do Ceará (UFC), onde também exerce a Coordenação dos cursos diurnos de Educação Física. 

Arliene Stephanie Menezes Pereira Pinto, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Ceará

Doutora em Educação pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Mestra em Educação Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Graduada em Licenciatura plena em Educação Física pela UECE. Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE). Professora do Programa de Pós-graduação em Educação (UECE) e do Programa de Mestrado Profissional em Educação Física em Rede Nacional (Proef) da Universidade Federal do Ceará (UFC). Líder do grupo de pesquisa Corponexões: corpo, cultura e sociedade (IFCE).

Luciano Nascimento Corsino, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

Pós-doutorado e doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Mestrado em Educação e Saúde pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Graduação em Educação Física pelo Centro Universitário Metropolitano de São Paulo (Unimesp-FIG). Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS). Professor colaborador no Mestrado Profissional em Educação Física em Rede Nacional da Universidade Federal do Ceará (PROEF-UFC) e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Educação, Antirracismo, Gênero e Juventude (GEPEA/IFRS).

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Publicado

11-12-2024

Como Citar

LEMOS, Y. S.; SILVA, E. V. M. e; PINTO, A. S. M. P.; CORSINO, L. N. Possibilidade para uma educação física antirracista por meio do futebol. Cadernos do Aplicação, Porto Alegre, v. 37, 2024. DOI: 10.22456/2595-4377.142225. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/CadernosdoAplicacao/article/view/142225. Acesso em: 23 abr. 2025.

Edição

v. 37 (2024): Cadernos do Aplicação 2024

Seção

Temática Especial 3

Licença

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