“Pensei que ia jogar era no celular, não me mexendo...”
Tematizando os jogos digitais em uma escola pública de Tocantinópolis-TO
DOI:
https://doi.org/10.22456/2595-4377.133145Resumo
O presente estudo tem por objetivo relatar uma experiência pedagógica com a temática jogos digitais, com a especificação dos jogos de celular, na disciplina de Educação Física, em uma escola pública de ensino integral na cidade de Tocantinópolis - TO. Para tanto, realizamos uma pesquisa qualitativa, de campo e de intervenção pedagógica, tendo como sujeitos 25 alunos do 6o ano do Ensino Fundamental da referida escola. A pesquisa foi composta por um bloco de 4 (quatro) aulas, sendo a primeira reservada para a problematização das mídias no cotidiano dos alunos e as demais destinadas para vivências de jogos de celular dos anos 1990 e da primeira e segunda década dos anos 2000, planejadas para a execução no plano “real”, no “chão” da quadra. Como instrumentos de registro das informações em campo, utilizou-se a observação participante e os diários de campo. Ao final das intervenções foi possível perceber que os jogos digitais podem ser grandes aliados aos processos de ensino e aprendizagem na Educação Física escolar.
Downloads
Referências
BÉVORT, Evelyne; BELLONI, Maria Luiza. Mídia-educação: conceitos, história e perspectivas. Educ. Soc., Campinas, vol. 30, n. 109, p. 1081-1102, set./dez. 2009.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Resumo técnico: Censo Escolar da Educação Básica, 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
BROUGÈRE, Gilles. Brinquedo e Cultura. 4ª edição. Cortez: São Paulo, 2001.
BUCKINGHAM, David. Crescer na era das mídias eletrônicas. Tradução: Gilka Girardello e Isabel Orofino. São Paulo: Loyola, 2007.
COSTA, Alan Queiroz da. Mídias e jogos: do virtual para uma experiência corporal educativa. 2006. 190 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Motricidade), Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2006.
COSTA, Maria Cristina Castilho. Ficção, comunicação e mídias. São Paulo: Editora do SENAC São Paulo, 2002.
FARIAS, Mayrhon José Abrantes; WIGGERS, Ingrid Dittrich. “É como se fosse um ringue de mentirinha”: brincadeiras de luta, cotidiano e culturas infantis na escola. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 43, p. 1-8, 2021.
GIRARDELLO, Gilka. Televisão e Imaginação Infantil: histórias da Costa da Lagoa. 1998. 349 f. Tese (Doutorado em Jornalismo), Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998.
GOBBI, Márcia. Desenhos e fotografias: marcas sociais de infâncias. Educar em Revista, Curitiba, n. 43, p. 135-147, 2012.
JONES, Gerard. Brincando de matar monstros, por que as crianças precisam de fantasia, videogames e violência de faz-de-conta. São Paulo: Conrad Livros, 2004.
LE BRETON, David. Antropologia dos Sentidos. Tradução Francisco. Morás. Petrópolis, RJ: Vozes, 2016.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1999.
MATTAR, João. Games em educação: como os nativos digitais aprendem. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
RAMOS, Daniela Karine. A escola frente ao fenômeno dos jogos eletrônicos: aspectos morais e éticos. Revista Novas Tecnologias na Educação, Porto Alegre, v. 6, n. 1, jul. 2008.
RIVOLTELLA, Pier Cesare; FANTIN, Mônica. Culturas na escola e o currículo breve: episódios de aprendizagem situada na formação. e-Curriculum, v. 18, n. 2, p. 545 – 567, abr./jun. 2020.
WARSCHAUER, Cecília. A roda e o registro: uma parceria entre professor, alunos e conhecimento. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termo:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution BY-NC 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.