O Mulato, de Aluísio Azevedo e Água de Barrela, de Eliana Alves Cruz
um estudo de caso da literatura afro-brasileira com vistas à leitura literária na Educação Básica à luz dos conceitos de “estigmatização” e de “agência histórica”
DOI:
https://doi.org/10.22456/2595-4377.131265Resumo
Na presente produção, através de uma metodologia de estudos bibliográficos, o objetivo é analisar duas obras da literatura nacional de diferentes períodos literários: O Mulato, Azevedo (2020) e Água de Barrela, Cruz (2018), sendo a primeira do período do Naturalismo e a segunda parte do período atual, ou seja, da literatura contemporânea. Nelas, através dos conceitos de “estigmatização” - Bhabha (1998) e Holanda (1995) - e de “agência histórica” - Zelnik (2015), o foco é destacar como foram retratadas as personagens negras - tanto no que diz respeito ao enredo da obra quanto no que tange à técnica de escrita dos respectivos autores, de diferentes origens étnicas. Com isso, espera-se demonstrar a importância da leitura contextualizada e da comparação sobre a maneira como diferentes períodos literários e diferentes autores retrataram a história de pessoas negras em nosso país. Por fim, a conclusão resgata a relevância desta análise para o ensino de literatura na Educação Básica e para a construção de uma educação mais inclusiva e antirracista.
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