Labirintos da inclusão
a medicalização enquanto prática perversa na educação
DOI:
https://doi.org/10.22456/2595-4377.114033Palavras-chave:
Educação, Medicalização, InclusãoResumo
A medicalização da vida constitui um discurso e um processo presente em diversos contextos, inclusive nas instituições educacionais, alcançando crianças e adolescentes em idade escolar. Percebe-se, nesse movimento, uma redução da compreensão de temas como saúde, aprendizagem, educação, cuidado e assistência à uma afirmação biomédica que negligencia os aspectos sociais em prol de uma leitura biologizante. Dessa forma, o discurso e as práticas medicalizantes podem atribuir às formas de existência múltiplas uma perspectiva reducionista. Este trabalho pretende discutir como a medicalização se insere enquanto prática reducionista que pretende supostamente a inclusão do aluno público-alvo da educação especial na educação brasileira, mas pode produzir efeitos paradoxais e perversos. Para tanto, utilizou-se da revisão narrativa de literatura, em artigos e demais obras que versam sobre o assunto, para descrever e discutir a problemática apresentada. Importa apontar, contudo, a construção de uma educação que compreenda o aluno enquanto sujeito singular, indo além de uma perspectiva classificatória fundamentada em uma lógica biomédica. Busca-se valorizar e reconhecer as diversas formas de ser e aprender, considerando na análise fatores sociais, políticos e culturais como fundamentais na discussão acerca da educação inclusiva.Downloads
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