Ler e escrever como possibilidade de uma relação infantil com o tempo

Autores

  • Betina Schuler (Brasil) Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Escola de Humanidades. Programa de Pós-Graduação em Educação. http://orcid.org/0000-0002-2424-7601

Palavras-chave:

Tempo, infância, práticas de escrita e leitura

Resumo

Este artigo problematiza como as crianças vêm se relacionando com o tempo, por meio do exame de cadernos escolares datados de 1923 a 2016, recolhidos no Estado do Rio Grande do Sul, e a partir do exame de oficinas realizadas com alunos e professores em escolas públicas. Destaca-se, arquegenealogicamente, o deslocamento de práticas de escrita e de leitura que tematizavam a vida e a morte para uma contagem cronológica do tempo, em que a infância vem sendo narrada como promessa de futuro e, mais contemporaneamente, atravessada pelos sintomas da aceleração, do desempenho e da instrumentalidade utilitária. Opta-se, assim, por tomar a infância como uma condição da experiência, potencializada por escritas e leituras que poderiam tornar possíveis outros modos de pensamento e existência.

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Biografia do Autor

Betina Schuler (Brasil), Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Escola de Humanidades. Programa de Pós-Graduação em Educação.

Pedagoga (UNISC); Mestre e Doutora em Educação (PUCRS); Pós-Doutora em Educação (Universidade de Lisboa/Portugal); Pós-Doutora em Ciências Humanas (Griffith University, Austrália). Professora no Programa de Pos-Graduação em Educação na Universidade do Vale do Rio dos Sinos.

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Publicado

2019-10-21

Como Citar

Schuler (Brasil), B. (2019). Ler e escrever como possibilidade de uma relação infantil com o tempo. Revista História Da Educação, e89687. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/89687

Edição

Seção

Artigo / Article / Artículo