Génese em Portugal dos museus de arte do estado como lugares de instrução pública e sua substituição pelos museus de contemplação (1833-1899)

Autores

Palavras-chave:

museologia, museus industriais e comerciais, museu nacional de belas-artes, contemplação, entesouramento

Resumo

Ao longo de quase todo o século XIX, o Estado português acompanha o movimento internacional de organização de museus públicos de arte como lugares de instrução para artistas, operários, alunos e público. As principais iniciativas museológicas valorizam acima de tudo o desígnio do ensinamento e os museus vivificam como espaços de coleção e experimentação. Esta tendência secular, revisitada através dos regulamentos de cinco casos modelares, sofre uma inflexão a partir dos anos 1880, quando se anuncia uma concepção museológica que exalta a contemplação e a fruição como valores fundamentais e menoriza a instrução e a pesquisa experimental.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

António Henriques (Portugal), Instituto de Educação da Universidade de Lisboa

Investigador. Doutor em Educação (especialidade História da Educação) pela Universidade de Lisboa (Instituto de Educação). Bolsista da Fundação para a Ciência e Tecnologia (SFRH/BD/47640/2008)

Publicado

2019-10-21

Como Citar

Henriques (Portugal), A. (2019). Génese em Portugal dos museus de arte do estado como lugares de instrução pública e sua substituição pelos museus de contemplação (1833-1899). Revista História Da Educação, e89519. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/89519

Edição

Seção

Artigo / Article / Artículo