Banalidade e intersubjetividade na arte

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22456/2179-8001.42960

Palavras-chave:

Arte. Banalidade. Quotidiano. Sociação/socialidade. Intersubjetividade.

Resumo

Este artigo objetiva refletir sobre a banalidade da arte na sua quotidianidade. Procura-se indagar por que dinâmicas sociais o comum, o banal e o quotidiano podem vir a ter valor artístico. A resposta que buscamos construir para a questão, observa essa sensação na sua dinâmica de sociação, ou seja, como vínculo, como estrutura do caráter coletivo, vivencial, da vida social. Compreendendo o fenômeno como um fato social total, podemos dizer que ele é engendrado e engendra, simultaneamente, o vínculo societal num procedimento intersubjetivo que produz o sentido partilhado.

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Biografia do Autor

Marina Ramos Neves de Castro, Universidade Federal do Pará - UFPA

Doutoranda em Antropologia pelo PPGA-UFPA. Mestre em Artes pelo PPGArtes-UFPA. Mestre em políticas culturais pela Universidade de Paris 3.

Fábio Fonseca de Castro, Universidade Federal do Pará - UFPA

Doutor em Sociologia pela Universidade de Paris V. Pós-doutorado pela Universidade de Montréal. Doutor em sociologia pela Universidade de Paris V. Mestre em Antropologia pela Universidade de Paris III. Mestre em Comunicação pela Universidade de Brasília. Foi secretário de estado de comunicação no governo do Pará. Professor dos Programas de pós-graduação Comunicação, Cultura e Amazônia e do Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido, UFPA.

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Arquivos adicionais

Publicado

2017-12-30

Como Citar

Castro, M. R. N. de, & Castro, F. F. de. (2017). Banalidade e intersubjetividade na arte. PORTO ARTE: Revista De Artes Visuais (Qualis A2), 22(36). https://doi.org/10.22456/2179-8001.42960

Edição

Seção

Artigo e Ensaio | Article and Essay

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