CLARICE VAI AO ZOOLÓGICO: NOTAS SOBRE OLHAR E DIFERENÇA ANIMAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-8915.117291

Resumo

A escritora Clarice Lispector reservou, ao longo da sua obra, um espaço privilegiado para o encontro entre humanos e animais, através de trocas de olhares que desestabilizam a hierarquia ontológica entre os seres. Em uma argumentação interessada no papel do olhar durante o encontro com a diferença animal, analisaremos os contos “O búfalo”, de Laços de Família (1960), e “Tentação”, de A legião estrangeira (1964), em diálogo com os trabalhos de Giorgio Agamben e John Berger sobre o lugar social do zoológico como dispositivo de separação, controle e catalogação do que é dado como natureza e cultura.

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Biografia do Autor

Paula Cristina Gomes do Amparo, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professora substituta no Departamento de História e Teoria da Arte da EBA/UFRJ e doutoranda (bolsista CNPq) em Teoria Literária na linha de pesquisa Linguagens, arte e pensamento do PPGCL/UFRJ, onde desenvolve pesquisa multidisplinar em torno da filosofia, da literatura e das artes visuais. Mestra em Teoria Literária pelo PPGCL/UFRJ (bolsista CAPES) e bacharel em História da Arte pela EBA/UFRJ. 

Gabriel Martins da Silva, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Mestrando na linha de pesquisa Novos Cenários da Escrita do Programa de Pós-graduação em Literatura, Cultura e Contemporaneidade e sociólogo formado na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro em 2020.

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Publicado

2021-12-17

Como Citar

DO AMPARO, Paula Cristina Gomes; DA SILVA, Gabriel Martins. CLARICE VAI AO ZOOLÓGICO: NOTAS SOBRE OLHAR E DIFERENÇA ANIMAL. Organon, Porto Alegre, v. 36, n. 72, p. 66–79, 2021. DOI: 10.22456/2238-8915.117291. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/117291. Acesso em: 27 ago. 2025.